terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Espírito de Natal

A análise da psicologia sobre os valores e comportamentos que nos invadem nesta época do ano



Habituámo-nos, desde pequenos, a esperar pelo último mês do ano e a sonhar com o Natal, nem que fosse pela expectativa de abrir os presentes.

Mas, e se não houvesse Natal? Sim, se o Natal fosse apagado das nossas agendas, da nossa memória, das nossas referências culturais e espirituais?

Seriamos nós mais áridos e menos stressados do ponto de vista emocional e psicológico?

Nesta frenética contagem decrescente para o dia 25, do último mês de todos os anos, alguma vez pensou nisso? Talvez não, mas alguns americanos já refletiram sobre o tema e, segundo um inquérito divulgado pela revista Newsweek, são muitos os que defendem que esta é uma época balizar para a existência e prática de alguns valores, que vários estudos confirmam até ter efeitos positivos práticos em termos do nosso bem-estar, da nossa saúde mental e até da nossa saúde física, nomeadamente cardiovascular.

Vamos a números. Cerca de 61% dos inquiridos estão convictos que, se Cristo não tivesse existido, seríamos menos bondosos. Perto de 47% não têm dúvidas de que haveria mais guerra, 66% garantem que a caridade estaria em decadência e 58% dizem que haveria menos tolerância. Concorde-se ou não com as respostas, podemos juntá-las e sintetizá-las numa só expressão: espírito de Natal. Este foi tema da conversa que tivemos com Vítor Rodrigues, psicólogo.
Stress natalício

Tempo de interioridade. Assim se pode traduzir o Natal no seu estado mais puro. No entanto, como refere Vítor Rodrigues, «em boa medida não se está a tornar uma época de maior generosidade, de humildade ou dádiva pura, mas de interesse e stress. Por debaixo da aparente dádiva há muita frustração e sensação de território invadido». Aliás, segundo um inquérito realizado pela American Psychological Association, questões ligadas ao dinheiro estão no topo da lista de motivos que mais stress causam nesta fase do ano, destacando-se também a pressão para comprar prendas, falta de tempo e endividamento com o cartão de crédito.

O primeiro passo para não nos deixarmos contagiar por esta pressão é, contudo, mais simples do que possamos pensar: tomar consciência do que está a acontecer, «o que implica sabermos filtrar os estímulos excessivos a que estamos sujeitos», defende o psicólogo. Este despertar pode ser conseguido, nomeadamente através do recurso a técnicas de interiorização, meditação e relaxamento. A esta estratégia junte ainda o planeamento de objetivos realistas, passe a encarar esta fase do ano como uma oportunidade para se (re)ligar à família e amigos, e ouça atentamente e dê feedback às suas próprias necessidades e sentimentos.

Fonte: Saúde

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O estresse levado às últimas consequências


Estamos no fim do ano e muitos de nós nos sentimos um pouco sobrecarregados, cansados, sem foco e prontos para fazer uma pausa ao lado de nossas famílias (ou longe de nossas famílias, em alguns casos).Talvez estejamos enfrentando um simples momento de estresse. Ou talvez o nome disso seja síndrome de burnout.

Muito embora a maioria de nós costume usar essas expressões como se fossem a mesma coisa, pesquisadores afirmam que o estresse está para a síndrome de burnout como a melancolia está para a depressão clínica – é um problema muito mais sério e duradouro que, se não receber a atenção necessária, pode afetar todos os aspectos de nossas vidas, inclusive o trabalho.

A síndrome de burnout não é apenas a necessidade de uma viagem para recarregar as baterias. "É a sensação de uma exaustão constante, envolta por frustração, cinismo e um senso de ineficácia e fracasso. Inicialmente, se referia a pessoas ligadas a serviços humanos – nos setores de saúde, serviços sociais, terapia e polícia – porém se infiltrou em todos os tipos de profissões", afirma Christina Maslach, professora emérita de psicologia da Universidade da Califórnia, em Berkeley.

Maslach é pioneira no estudo da síndrome de burnout, pesquisando-a desde os anos 1970. No início dos 1980, ela e seus colegas desenvolveram o Inventário de Burnout de Maslach, que se tornou um método fundamental para pesquisar a síndrome em ambiente profissional. O inventário conta com 22 elementos nas seguintes áreas:

Exaustão emocional – Quando o indivíduo está emocionalmente extenuado, esgotado e desanimado, sem qualquer forma de recarregar as energias. É o sentimento crônico de que simplesmente não se é capaz de enfrentar mais um dia.

Cinismo ou despersonalização – É a perda do idealismo. Especialmente nas profissões ligadas à saúde, essas características podem se manifestar como uma reação negativa, insensível ou demasiadamente distante em relação às outras pessoas.

Eficiência pessoal reduzida – Quando cai o sentimento de competência e produtividade no trabalho.

Fonte: Diário do Comércio

sábado, 7 de dezembro de 2013

Medo por Nelson Mandela


Nosso maior medo não é sermos inadequados. 
Nosso maior medo é não saber que nós somos poderosos, além do que podemos imaginar. 
É a nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos assusta. Nós nos perguntamos: “Quem sou eu para ser brilhante, lindo talentoso, fabuloso?”. Na verdade, quem é você para não ser? Você é um filho de Deus. 
Você, pensando pequeno, não ajuda o mundo. 
Não há nenhuma bondade em você se diminuir, recuar para que os outros não se sintam inseguros ao seu redor. 
Todos nós fomos feitos para brilhar, como as crianças brilham. 
Nós nascemos para manifestar a glória de Deus dentro de nós. 
Isso não ocorre somente em alguns de nós; mas em todos. 
Enquanto permitimos que nossa luz brilhe, nós, inconscientemente, damos permissão a outros para fazerem o mesmo.
Quando nós nos libertamos do nosso próprio medo, nossa presença automaticamente libertará outros.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Maus hábitos tornam sociedade individualista

Bons costumes e atitudes gentis estão cada vez mais difíceis de encontrar.
Especialista afirma que educação tem que começar em casa, pelos pais.


Educação é bom e todo mundo gosta. Esta frase já foi repetida algumas vezes pela maioria das pessoas. No dia a dia, é comum observar atitudes que classificamos como falta de educação. Mas não a educação formal das escolas, mas sim a falta de cordialidade ou de gentileza. Pensar no outro, muitas vezes, é pedir demais, alerta a psicóloga e professora universitária, Silvana Barros.

Educação é bom e todo mundo gosta. Esta frase já foi repetida algumas vezes pela maioria das pessoas. No dia a dia, é comum observar atitudes que classificamos como falta de educação. Mas não a educação formal das escolas, mas sim a falta de cordialidade ou de gentileza. Pensar no outro, muitas vezes, é pedir demais, alerta a psicóloga e professora universitária, Silvana Barros.
Pessoas deixam bandejas com restos de comida em cima das mesas de praça de alimentação de shoppings de Maceió (Foto: Fabiana De Mutiis/G1)Pessoas deixam bandejas com restos de comida em cima das mesas. (Foto: Fabiana De Mutiis/G1)

Para a especialista, a falta de cordialidade das pessoas não se trata apenas de educação, vai muito mais além. É uma questão da sociedade narcisista, do individualismo e da falta de coletividade. "Hoje as famílias não se sentam mais a mesa para fazer uma refeição. Cada um faz seu prato e vai comer no sofá, no quarto ou onde quiser e as crianças crescem vendo esse comportamento", explica. "Isso acomete todas as classes sociais, não é 'privilégio' das classes mais favorecidas", reforça a psicóloga.

A reportagem do G1 foi a lugares públicos para conferir como se comporta a sociedade hoje em dia. Foram cerca de 60 minutos na praça de alimentação de um dos principais shoppings de Maceió. Era início da noite, o local estava lotado. Nesse período, poucas pessoas retiraram suas bandejas após o lanche e as levaram até a lixeira.

A regra simplesmente virou excessão. E as pessoas agem sem nenhum constrangimento aparente. Elas compram o lanche, carregam a bandeja até a mesa, sentam-se, comem e depois se levantam. Quem vem atrás, fica sem lugar para se sentar, com a bandeja na mão. Mas isso não é suficiente para fazê-las repensar as atitudes. Após demorada busca por uma mesa desocupada - e limpa -, as pessoas lancham vão embora, deixando a bandeja para trás.

 O que é possível perceber é que adolescentes, homens e mulheres de várias classes sociais fazem o mesmo. E muitos estão acompanhados de crianças. Em uma hora, apenas um grupo de quatro pessoas se levantou e retirou a bandeja da mesa.

A arquiteta Carla Cansanção, 23, diz que talvez seja um costume das pessoas. "É muito feio, mas já virou hábito. Acho que as pessoas pensam: tem quem limpe e por isso não o fazem", diz.

O universitário Kadu Fonseca, 27, tem a mesma opinião. Ele acredita que o fato de ter funcionários limpando as mesas faz com que as pessoas pensem que não é obrigação delas retirar o prato sujo do lugar.

Na sala de cinema, a situação é ainda pior. A reportagem do G1 acompanhou o fim de uma sessão infantil e quando todos saem, a imagem é impressionante. Além das pipocas no chão que caem por acidente, tem sacos inteiros jogados no chão e muitos copos de refrigerantes no porta-copos das poltronas. Quer dizer, ninguém joga o lixo na lixeira.

 E quem poderia mudar esta situação, não o faz. Ao sair da sala de cinema, uma menina acompanhada da mãe seguia chutando um saco de pipoca degraus abaixo. A responsável não fez nenhuma menção de que iria repreender a criança pela atitude.

O problemas, infelizmente, não se limitam a ambientes fechados. No estacionamento de uma rede de supermercados não é difícil encontrar carrinhos de compras espalhados por vagas ou até mesmo nas vias por onde os automóveis devriam passar. Incomum é encontrar alguém que, ao descarregar as compras no porta-malas, devolva o carrinho ao lugar onde o pegou.

 Para a coordenadora pedagógica Luciana Mendonça Ribeiro, o cuidado com a cidade e com o meio ambiente tem que ser tratado tanto na escola quanto dentro de casa. Para ela, os pais são o espelho da criança e se eles fazem o "errado" é mais fácil para a criança repetir esse ato.

"A gente ensina, educa, muitas vezes conseguimos fazer com que o aluno mude o comportamento do pai, mas em algumas situações a referência dentro de casa é mais forte. A criança incorpora o estímulo incorreto e depois é bem mais difícil tirar", diz.

Fonte: G1

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Oito recursos grátis para exercitar seu cérebro


Manter o cérebro ativo é tão importante pra sua saúde mental quanto se mexer é fundamental pra sua saúde física. E para manter o cérebro em forma, o negócio é jamais parar de aprender. Em todos os estágios da sua vida é necessário manter o cérebro trabalhando e assimilando novos conhecimentos. De livros a caça-palavras, tudo vale. Mas a internet, claro, é o reduto mais significativo de recursos pra você se manter aprendendo e renovando as células cerebrais.
O site OpenCulture separou alguns links e nos inspirou a fazer uma lista também. Olha só: 
Ensino de idiomas. Também vale conferir sites gratuitos para aprender outras línguas, como o LiveMocha, o Babbel e o Duolingo.
Audiolivros gratuitos para download. Neste link do OpenCulture, há uma lista enorme de audiolivros (em inglês, o que já ajuda a aperfeiçoar seu aprendizado de idiomas também!). Entre os títuls, clássicos como Arthur Conan Doyle e Charles Dickens e também escritores modernos, como Neil Gaiman, David Sedaris, José Saramgo e Philip K. Dick.
Livros gratuitos para download legal. O OpenCulture também tem um diretório de livros gratuitos. São 450 títulos, a maioria de autores clássicos, cujos títulos já entraram em domínio público. Outra fonte interessante é o Free e-books e a versão em português do mesmo site.
Filmes grátis para assistir online (legalmente!): sim, isso existe. Nessa lista, você encontra filmes que podem assistir online sem nenhuma culpa, seja por estarem em domínio público ou porque seus atores liberaram esse tipo de exibição. 

Fonte: Galileu

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Viajar sozinha pode ser uma boa oportunidade de autoconhecimento


As férias de fim de ano estão chegando e as dicas sempre se voltam para quem vai viajar com os filhos ou amigos. Mas saiba que viajar sozinha pode ser ótimo para se conhecer e descobrir o que mais lhe faz bem.
Que tal começar a considerar a ideia de arrumar a mala só com as suas coisas?

Primeiro, monte seu roteiro. Para isso, escolha o lugar para onde quer ir e quantos dias vai ficar no local. A partir daí, junte a maior quantidade de informação que você puder sobre o lugar, as pessoas e os costumes. Gabriela Palma, blogueira do "Gaby Pelo Mundo", indica: "Pegue guias de viagem e use e abuse da internet (blogs de viagem e Google Maps são uma mão na roda)".

Além disso, liste as coisas que você mais gosta de fazer. "Se você for uma pessoa que gosta de museus, obras de arte ou exposições, foque nisso. Se for mais de balada, planeje-se para conhecer poucos lugares durante o dia para não ficar tão cansada à noite", conta a moça.

E saiba bem dos perrengues que você pode enfrentar para poder se prevenir. "Atente-se à falta de dinheiro, já que não vai ter ninguém para dividir a conta ou o táxi, ao assédio masculino (alguns acham que podem se aproveitar pelo fato de uma mulher estar totalmente desacompanhada) ou a ficar completamente perdida", diz a blogueira.

Os destinos nacionais podem ser ótimos para começar suas experiências sozinha, além de serem baratos. Ilha Grande, no Rio de Janeiro ou Ouro Preto, em Minas Gerais podem ser boas opções. Mas uma coisa é certa: sempre dá para economizar, em cada coisinha e em cada detalhe.

A blogueira do "Sozinha Mundo Afora", Nilda Brandão, explica: "Em todo o Brasil, existe o roteiro mais caro e o mais barato, o restaurante mais caro e o mais barato e assim vai. Por exemplo, todo lugar tem um dia em que o museu é grátis e, conversando com os moradores locais, você sempre vai conseguir excelentes indicações de restaurantes, passeios ou transportes mais em conta".

Se você pretende esquecer do mundo em sua viagem, prefira a baixa temporada (de abril a junho e de agosto a novembro) e os lugares menos "badalados", que são destino certo de turistas. Mas caso você queira paquerar, ir para a balada, conhecer gente nova e farrear, aproveite as férias da galera (de dezembro a março e o mês de julho) e vá para os points de sempre, como Salvador, pois lhe garantirão diversão na certa.

Tenha em mente que o tempo passado consigo própria serve para que você se conheça e se abra ao novo. "Viajar sozinha é dar-se a oportunidade de conhecer pessoas novas, aceitar novas aventuras, ter experiências novas bem diferentes de quando se viaja com uma turma ou com a família. Com amigos ou familiares, você acaba ficando mais limitada a conversar, passear, curtir, com esse grupo e quase não se abre ao novo. Viajar sozinha também é um exercício de autoconhecimento", conta Nilda.

Gabriela também tem boas referências de suas viagens desacompanhada: "O fato de você não precisar se preocupar com mais ninguém a não ser você, lhe faz ficar mais ligada consigo própria. Não há a necessidade entrar em acordo com ninguém para fazer a sua programação do dia, ou ainda, você não precisa ceder e fazer o que não gosta para poder agradar o outro", relata ela.

Então, condensando as dicas:

INFORME-SE SOBRE O LUGAR

Para não entrar em roubadas, informe-se sobre o lugar, leia relatos de quem já foi e busque descobrir os costumes dos nativos. Além disso, leia o jornal local pela internet e obtenha o máximo de informações possível, assim você chegará preparada para o que possa aparecer.

TENHA EM MENTE O QUE PRETENDE COM A VIAGEM

Sabendo o que você quer e quais experiências deseja vivenciar, ficará muito mais fácil escolher o melhor lugar que corresponda de forma mais completa aos seus objetivos. Conversar com pessoas afins e se hospedar em lugares que se harmonizem com o que você precisa também se torna mais possível à medida que você solidificar seu objetivo na cabeça.

PLANEJE-SE

O dinheiro precisa chegar até o fim da viagem, o orçamento não pode estourar, os imprevistos não podem te pegar desprevenida e, quanto mais cedo você planejar cada detalhe, mais chances terá de aproveitar sua experiência. Não se esqueça nunca que você está por conta própria, sozinha e independente.

ABRA-SE AO NOVO

Converse com as pessoas locais, ande de transporte público e peça informações frequentemente. Isso proporcionará a você uma rica experiência e muita vivência de viagem. Além disso, para fazer amizades, é preciso estar aberta e aceitar o que vier de novo. Amizades estas que, quando cultivadas num dia de passeio, podem ser sua companhia para a balada da noite ou o pessoal que vai lhe acompanhar num almoço ou jantar. Sem falar que eles são uma ótima fonte de dicas de outros passeios e alerta para roubadas, além de poderem indicar passeios baratos e legais que os guias turísticos nunca lhe diriam.

Fonte: Mais Equilíbrio

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Tenho um colega de trabalho mal-humorado. Como lidar?


Eles estão em todos os lugares, os mal-humorados parecem nunca sorrir, reclamam de tudo e todos, qualquer coisa é motivo de incomodo e irritação – e eles fazem questão de expor isso, com seu mantra: “O mundo seria muito melhor se todos apenas fizessem seu trabalho, e não me incomodassem com os seus problemas”.

É fácil identificar ‘o rabugento’ da equipe, suas principais características são:

    Não cumprimenta, não faz contato visual e sequer esboça um sorriso ao falar, além disso, usa expressões irritadiças quando vê alguém se aproximando (sim, pode ser qualquer pessoa);

    Manda emails curtos e grossos – sutilezas não são do seu feitio, nunca;

    Quando é designado a realizar alguma atividade, geralmente responde com irritação extrema e parece que toma como afronta pessoal.

Por que os mal-humorados são mal vistos

Ironicamente, o rabugento não gosta de ser visto como o chato da turma. Normalmente, ele é tratado pelos demais com ressalva, afinal ninguém quer “levar uma patada”, com receio de mais negatividade. “Até o gestor sente dificuldade em acompanhar a carreira do profissional que tem esse comportamento. Ele pode, inclusive, não ser promovido, já que é difícil dar um feedback sobre seu trabalho, pois é pouco flexível e dificilmente mudará de atitude”, explica o consultor de RH da Lellis Consultoria, David Silveira.

Para o consultor, o custo de ter um colaborador mal-humorado no time é alto, mesmo que ele faça um bom trabalho. Camaradagem e colaboração são fundamentais para o trabalho em equipe, e ninguém quer trabalhar com alguém que nunca está disposto a ouvir, o que resulta em mais trabalho para todo mundo.
Como lidar com o colega mal-humorado

Segundo a psicóloga comportamental Rani Pacheco, os rabugentos são pessoas que querem mais do que qualquer outra coisa serem reconhecidos e respeitados sendo quem eles são. No entanto, eles têm receio em confiar nos outros, não suportam expor vulnerabilidade e, consequentemente, adoram ter controle emocional. Como resultado, eles usam sua personalidade “mal-humorada” para manter os demais à distância, e ter controle sobre seu trabalho e seu espaço.

Então, ao invés de ignorar um colega de trabalho mal-humorado ou tornar-se impaciente com ele, por que não tentar ajudá-lo a ter um dia mais feliz?

Aqui estão algumas dicas da psicóloga Rani sobre como conviver com um colega rabugento:

Não fique na defensiva
Respeitei-o e tenha certeza de que ele te respeita também. Ele não é o que parece ser o tempo todo, tenha isso em mente. Algumas pessoas têm problemas com a vida, que são refletidos em seu temperamento, e quanto mais você entender, melhor lidará com isso.

Estabeleça os limites corretos
Crie limites saudáveis ​​sempre que você tenha que trabalhar com ele. Não seja injusto apenas por causa do seu mau humor.

Não faça fofoca
Seu colega de trabalho pode ser uma pessoa muito difícil de lidar, mesmo assim, não faça fofoca sobre ele. Você só vai trazer mais negatividade para o ambiente de trabalho. Além disso, às vezes esse colega pode já estar sabendo que é motivo de fofoca e por isso continua amargo com todo mundo.

Seja paciente
Certifique-se de que você não reaja de forma hostil quando se aproxima dessa pessoa. Veja se ela também não se incomoda com essa aproximação.

Pergunte se você pode ser de grande ajuda
Tente falar sobre o comportamento com a pessoa e ofereça ajuda. Se ela não quiser, não insista, permaneça aberto caso surgir um interesse futuro.

Fonte: Portal Carreira & Sucesso

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Dicas para elevar sua auto-estima

                       Aqui estão algumas dicas para identificar e aumentar sua auto-estima:
 
O que é auto-estima?

É a opinião e o sentimento que cada pessoa tem por si mesma.
É ser capaz de respeitar, confiar e gostar de si. Você está de bem com seu corpo? Saiba agora se está dentro peso saudável.

Melhor caminho para o autoconhecimento: diálogo interno. Características da baixa auto-estima:

- insegurança

- inadequação

- perfeccionismo

- dúvidas constantes

- incerto do que se é

- sentimento vago de não ser capaz de realizar nada >> depressão

- não se permite errar

- necessidade de agradar

- aprovação

- reconhecimento

O que diminui a auto-estima?

- críticas e autocríticas

- culpa

- abandono

- rejeição

- carência

- frustração

- vergonha

- inveja

- timidez

- insegurança

- medo

- humilhação

- raiva

- e, principalmente: perdas e dependência (financeira e emocional)

Quando começa a se formar

Na infância. A partir de como as outras pessoas nos tratam. Quando criança pode-se alimentar ou destruir a autoconfiança. Auto-estima baixa geralmente está relacionada a falsos valores. Crença que é necessária aprovação da mãe ou pai.

Para elevar a auto-estima é preciso:

- autoconhecimento

- manter-se em forma física (gostar da imagem refletida no espelho)

- identificar as qualidades e não só os defeitos

- aprender com a experiência passada

- tratar-se com amor e carinho

- ouvir a intuição (o que aumenta a autoconfiança)

- manter diálogo interno

- acreditar que merece ser amado(a) e é especial

- fazer todo dia algo que o deixe feliz. Pode ser coisas simples como dançar, ler, descansar, ouvir música, caminhar.

Resultados da auto-estima elevada

- mais à vontade em oferecer e receber elogios, expressões de afeto

- sentimentos de ansiedade e insegurança diminuem

- harmonia entre o que sente e o que diz

- necessidade de aprovação diminui

- maior flexibilidade aos fatos

- autoconfiança elevada

- amor-próprio aumenta

- satisfação pessoal

- maior desempenho profissional

- relações saudáveis

- paz interior

Fonte: Mais Equilíbrio

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Como lidar com a pressão diária

Sem nem saber, você pode estar sofrendo uma tremenda pressão psicológica no trabalho ou mesmo dentro da sua própria casa. Veja como lidar com a pressão diária e o estresse

É natural sofrer uma certa cobrança por parte das pessoas com quem convivemos, tanto na vida profissional quanto na pessoal, seja para cumprir o prazo de uma atividade no trabalho ou, então, para tomar decisões no relacionamento amoroso ou familiar. E, até certo ponto, essa cobrança é sadia e, muitas vezes, serve como um empurrão para nos obrigar a agir e a dar o nosso melhor. Por outro lado, quando essas cobranças, em vez de pontuais, tornam-se frequentes, e começam a acompanhar você dia sim, outro também, é bom ficar alerta. Afinal, quando a expectativa do outro o obriga a viver sempre sob altos níveis de estresse, e isso se prolonga por semanas ou até meses, é natural que a sua qualidade de vida comece a despencar, a ponto de ocasionar o aparecimento de problemas físicos e emocionais. “Sempre que vivemos uma experiência estressante, o organismo vai fazer um esforço grande para tentar voltar ao equilíbrio. Só que, nesse processo, ocorre também um conjunto de reações no corpo todo, envolvendo o físico, o psíquico e até mesmo a esfera social. Assim, a resposta que você dá à pressão psicológica também se refletirá em todos esses campos da sua vida”, explica a psicóloga Denise Pará Diniz, coordenadora do Setor de Gerenciamento de Estresse e Qualidade de Vida da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

A especialista faz questão de reforçar que não é a cobrança externa o que nos adoenta, e sim o quanto nos preocupamos. Isso explica por que uma pessoa consegue conviver anos com um chefe autoritário, enquanto outra não é capaz de segurar a bronca por uma semana. Ao perceber que uma situação dessas está tirando você do sério, roubando a sua energia e prejudicando a sua capacidade de relaxar, o melhor é procurar um meio de defesa. “Pessoas frequentemente expostas a situações estressantes aumentam a produção de cortisol, um hormônio que favorece a deposição de gordura abdominal. “Esse quadro, por sua vez, eleva as chances de sofrer de problemas como a hipertensão, o diabetes, a depressão e a ansiedade”, alerta o psiquiatra Adriano Segal, membro da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO).

Veja como se cuidar

A descoberta de uma doença grave, como o câncer, pode ser uma experiência traumática para algumas pessoas e levar até mesmo a uma piora do quadro. “Qualquer doença grave, incapacitante, causa sofrimento, porque remete a pessoa à sua própria finitude, a faz pensar na questão da vida e da morte, que é o conflito mais intenso com o qual o ser humano pode se deparar”, explica a psicóloga Ana Cristina Waissmann, chefe da sessão de psicologia do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Existem várias doenças e sintomas que um trauma psicológico pode agravar, mas o mais comum é que apareçam quadros asmáticos, de hipertensão, problemas cardíacos, doenças de pele e dores de causas desconhecidas. Também os distúrbios emocionais são frequentes, como a angústia exagerada, a ansiedade e a depressão. O choque também pode fazer com que as pessoas se isolem e se sintam solitárias.

Saia dessa: Para quem está nessa situação, o mais importante é procurar uma rede de apoio, que reúna outros pacientes com aquela mesma doença, para poder dividir angústias e medos. Vale cercar-se de familiares e amigos. No mais, é interessante consultar um psicólogo, que poderá escutar todas as dores e preocupações sem julgar. “Uma pessoa que está sofrendo tanto não pode ter preconceito em procurar um profissional de saúde mental, porque esse auxílio só vai lhe fazer bem”, reforça Waissmann.

FONTE - Texto: Rita Trevisan e Louise Vernier/ Ilustração: Mauro Nakata/ Adaptação: Letícia Maciel

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A psicofobia e o peso das palavras

O preconceito contra quem sofre de transtornos mentais pode virar crime


Pouco antes de morrer, em março do ano passado, o humorista Chico Anysio decidiu entrar na luta contra o preconceito que cerca as doenças mentais. Ele sofria de depressão e, num sábado à tarde, recebeu em casa o médico Antonio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), para gravar um depoimento.

Durante a conversa, Chico fez um comentário e uma sugestão:
– Antigamente existiam carros usados. Agora chamam de “seminovos”. As coisas hoje têm esses nomes. Crie um nome para o preconceito.
O conselho do comunicador não foi esquecido. Muitas reuniões depois, a ABP lançou o termo “psicofobia”. Atualmente ele é adotado para designar atitudes preconceituosas e discriminatórias contra as deficiências e os transtornos mentais. O uso da palavra se disseminou. Uma busca rápida no Google aponta 16 mil textos em que ela é citada.

A psicofobia pode virar crime. O senador Paulo Davim (PV-RN) propôs uma emenda para incluir esse tipo de preconceito no projeto de lei de reforma do Código Penal Brasileiro. Vários senadores, entre eles Aécio Neves (PSDB-MG), apoiam a proposta.

Cerca de 23 milhões de pessoas (12% da população) necessitam de algum atendimento em saúde mental no Brasil, segundo uma estimativa conservadora da Organização Mundial da Saúde. Quem sofre de depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, transtorno obsessivo-compulsivo, entre outras doenças, sabe que o preconceito se manifesta de formas variadas e perversas.

Com medo de ofender os pacientes, médicos deixam de encaminhá-los ao psiquiatra. Os pacientes que recebem encaminhamento desistem de procurar o especialista por medo do diagnóstico e da discriminação que ele e a família passarão a sofrer. O estigma destrói a autoestima dos doentes. Eles deixam de procurar emprego ou de lutar por assistência adequada. Estima-se que no Brasil 58% dos casos de esquizofrenia não recebem tratamento.

Não nos damos conta, mas uma das formas mais eficientes de perpetuar o preconceito contra os doentes mentais é aplicar termos da psiquiatria fora do contexto. Quem nunca fez isso?A imprensa é mestre na arte do uso metafórico da palavra esquizofrenia. Os portadores dessa doença apresentam períodos em que têm dificuldade para distinguir o real do imaginado. Podem ocorrer mudanças na forma de pensar e sentir, com prejuízo das relações afetivas e do desempenho profissional e social.

Esquizofrenia é isso, mas na linguagem corrente passou a designar todas as mazelas da política, da economia e as esquisitices da cultura pop. Faltou palavra? Tascamos um esquizofrênico e todo mundo entende o que queremos dizer. Mudar isso tudo depende de mobilização, dinheiro e disposição para a luta política. Combater o estigma não custa nada e depende da vontade individual. Um bom começo é pensar nas palavras que escolhemos e repetimos. Elas têm peso e consequência.

Fonte: Época - Cristiane Segatto

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Ansiedade e depressão não são quadros opostos

 
Ambos têm sintomas em comum e podem aparecer na mesma pessoa
 
Muitas pessoas acreditam que depressão e ansiedade são quadros opostos, mas isto não é verdade. Existem muitos estudos a cerca destas doenças, e o que se pode observar é que o diagnóstico de depressão pode passar para um quadro de ansiedade em 2% dos casos e no sentido contrário, ansiedade para a depressão em 24% dos casos. Por isso é importante buscar a ajuda de um especialista para evitar que o quadro se agrave. 
 
Primeiro, vamos entender o que é a ansiedade. Esse é um sentimento que causa desconforto, uma apreensão desagradável que pode surgir frente a um perigo real, ou imaginário, onde prepara o indivíduo para uma situação potencialmente danosa, como punições, privações ou ameaças físicas ou morais. A ansiedade impulsiona a pessoa a resolver a situação, aumentando o grau de vigília e sua capacidade de ação, é natural do ser humano e adaptativo, necessário para a autopreservação. 
 
A ansiedade se torna patológica quando passa a atrapalhar o indivíduo, trazendo prejuízo ao bem estar e ao seu desempenho, impedindo-o de enfrentar as situações ameaçadoras. Seus sintomas são intensos e aparecem como medos exagerados, estados em que não se consegue relaxar, sensação de que sempre algo ruim está para acontecer, falta de controle sobre seus pensamentos, fixação em seus problemas, pavor de situações difíceis, dificuldade de concentração, fadiga, irritabilidade, problemas sexuais, dificuldades para dormir, entre outros. Esses pensamentos geralmente vêm associados a sensações físicas como mal estar, dor de estômago, aperto no tórax, palpitações, inquietação, sudorese, etc. 
 
Já a depressão é um distúrbio emocional caracterizado por tristeza profunda e baixa autoestima, que pode ser desencadeada por diversos fatores. Nele há uma alteração química no cérebro do paciente, onde os neurotransmissores não são produzidos de maneira satisfatória. Entre eles estão a serotonina, noradrenalina e dopamina, que são substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. 
 
Os sintomas da depressão são: apatia, falta de motivação, medos que antes não existiam, dificuldade de concentração, perda ou aumento de apetite, pessimismo, indecisão, insônia, sensação de vazio, irritabilidade, raciocínio mais lento, esquecimento, ansiedade, angustia, entre outros. 
 
Podemos observar que há muitos sintomas similares entre a depressão e a ansiedade, como por exemplo, os medos, dificuldade de concentração, insegurança, irritabilidade, entre outros. O que é importante ressaltar é que ambos são doenças e devem ser diagnosticas e tratadas corretamente por profissionais especializados. 
 
É importante que se houver alguma dúvida quanto a sintomas ou diagnósticos, procure um especialista e faça uma avaliação, pois são doenças que podem se agravar. O quanto antes elas forem tratadas, mais rápido e eficiente será o restabelecimento da saúde mental desse paciente. 
 
Fonte: Portal Minha Vida

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Comportamento dos adolescentes tem relação com o cérebro

 
Adolescentes em geral têm comportamentos bem inusitados, não é mesmo? São brigas e explosões sem razão aparente, oscilações de humor, isolamento... Embora muitos pais achem que os filhos nessa idade são "rebeldes sem causa", existem sim motivos para as atitudes dos mais jovens, e, para a surpresa de todos, alguns são fisiológicos.
 
Pois é, um fator neurológico deixa a adolescência um pouco mais complicada. "Ao contrário do que se pensava antigamente, o cérebro ainda está em desenvolvimento nessa fase da vida", afirma Taíssa Ferrari, neurologista do Instituto Paulistano de Neurocirurgia e Cirurgia da Coluna Vertebral.

Ela explica que a região pré-frontal do córtex cerebral só se estabelece mesmo por volta dos 25 anos de idade. Essa área contém estruturas mentais que inibem respostas intempestivas, pois é responsável pelo planejamento e o controle das emoções. "Normalmente, a impulsividade diminui entre os 18 e os 25 anos", diz Taíssa. Isso acontece, em parte, por causa da estabilização das mudanças cerebrais características da adolescência.
 
Aquela famosa ideia de que as meninas ficam adultas mais rápido que os rapazes não é um simples boato. Segundo a neurologista, o cérebro feminino tende a amadurecer cerca de dois anos antes do masculino. Por isso, elas podem se tornar verdadeiras mulheres nas atitudes enquanto seus colegas de classe ainda agem como garotos.
 
E existe o lado bom da situação. Nesse período, ocorre uma verdadeira reorganização do cérebro. A região responsável pelo aprendizado também se desenvolve - portanto, é uma época ótima para a aprendizagem de novas línguas, por exemplo. A escrita costuma ter grandes progressos durante a adolescência, possibilitando a compreensão de regras mais complexas.
 
Mas calma, não é certo jogar a culpa toda nas causas fisiológicas. Se fosse, todos os adolescentes reagiriam da mesma forma aos problemas e desafios da vida, o que não é verdade. Eles não são somente hormônios e córtex cerebral, têm suas particularidades como qualquer pessoa. E existe o fator educação, que interfere - e muito - nas atitudes dos jovens. "O comportamento está relacionado com caráter, personalidade, temperamento, estrutura psicoemocional, desenvolvimento social do adolescente", diz Caio Feijó, psicólogo e psicoterapeuta.
 
De acordo com ele, a adolescência é uma época de várias frustrações, pois nessa idade estamos perdendo as "mordomias" das crianças e, ao mesmo tempo, tentando nos inserir (sem sucesso) no universo adulto. Assim, o adolescente é um ser que ainda não se encontrou. "Como ele perde as coisas de criança e não é aceito no mundo adulto, reage ao ambiente com comportamentos intempestivos", justifica o psicoterapeuta.

Para ajudar os filhos e até evitar um pouco esse tipo de reação deles, os responsáveis têm um papel fundamental: o de educar seus pequenos com limite, claro, mas respeitando o espaço deles. A dica de ouro para moldar o comportamento deles não é nenhuma novidade. "Os pais devem estar presentes com valores como respeito e cidadania, dando o exemplo aos filhos. É preciso ter paciência com eles, no entanto a adolescência é uma fase que passa logo", ensina Caio.
 
Nos momentos mais difíceis, os adultos podem lembrar que um dia já foram mais jovens e tiveram comportamentos impulsivos e inconsequentes. Assim, verão que o adolescente não é nenhum ser de outro planeta.
 
Fonte: Portal Terra

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Estresse: conheça o lado positivo

 
Lidar bem com esse tipo de situação pode melhorar seu emprego e relacionamentos
 
Existem diversos graus de estresse e, como tudo na vida, as quantidades excessivas dessa sensação são nocivas para a nossa saúde. Porém, alguns estudos têm aparecido para tirar do estresse o estigma de vilão nessa história toda. Em 2012, um grupo de cientistas da University of Wisconsin-Madison (Estados Unidos) revisou os dados de uma pesquisa feita em 2006 pela National Health Interview Survey, e analisou os impactos do estresse na morte das pessoas. E chegaram à impressionante conclusão de que o estresse só causou um real impacto na saúde daqueles que acreditavam que ele era algo nocivo. Aqueles que não pensavam dessa forma não tiveram morte prematura decorrente dessa pressão.

Para alguns especialistas, tudo depende do estágio em que o quadro está. "Na primeira fase o corpo produz apenas adrenalina que dá força, vigor e energia deixando o organismo de prontidão para enfrentar as tensões que surgirem ao longo do dia", explica a psicóloga Aretusa dos Passos Baechtold, mestre em Psicologia Clínica pela PUC-Campinas e psicóloga do Instituto Psicológico de Controle do Stress (IPCS). "No entanto os benefícios do estresse só serão válidos se ele não durar mais de 24 horas por adaptação ao estressor ou adaptação ao mesmo", alerta.

Outra questão é que muitos dos fatores causadores de tensão são internos, por isso mesmo encarar o estresse como algo positivo os reduz. "Quanto mais o indivíduo conseguir ver que dificuldades aparecem para todos e cada uma delas são oportunidades para aprender novas formas de superação, melhor ele lidará com o estresse", considera a psicóloga clínica Marisa de Abreu.

Mas está difícil encarar essa tensão toda como algo bom para você? Basta pensar que ela nada mais é do que um mecanismo de defesa do nosso corpo, que libera adrenalina para que as funções do nosso organismo se otimizem. Então os músculos se tencionam para o corpo poder fugir ou lutar, o coração e a respiração se aceleram para que mais oxigênio se espalhe pelo corpo e também para o cérebro, e até o suor está ai para que você se refresque.

Inclusive, o corpo se prepara para que depois os efeitos da adrenalina sejam atenuados. "O cortisol irá produzir uma série de reações metabólicas no organismo, que facilita sua adaptação ao impacto do estressor", ensina o psicoterapeuta José Roberto Leite, fundador e diretor do Centro de Estudos em Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
 
Fonte: Portal Minha Vida

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Limites. Ainda dá tempo?

 
Os erros de educação cometidos na infância produzem efeitos danosos na adolescência
 
Os pais de adolescentes convivem com um eterno desafio, que é impor limites aos filhos. "É um fenômeno da alternância de gerações", teoriza o psiquiatra paulista Içami Tiba. "Os pais dos jovens de hoje foram educados de forma autoritária e, com medo de repetir o erro com os próprios filhos, acabaram caindo no extremo oposto, que é a permissividade." Para os pais que descuidaram da tarefa de colocar freios na infância e agora têm de lidar com adolescentes intratáveis, uma má notícia: com o tempo, fica difícil reverter esse quadro. Mas não é impossível, claro. "O adolescente é um ser em desenvolvimento. Mesmo que seja um caso perdido, os pais nunca podem partir dessa premissa", afirma o psiquiatra Francisco Baptista Assumpção Junior, do Hospital das Clínicas de São Paulo. 
            
Para auxiliar os pais nessa tarefa espinhosa, existe uma vasta literatura sobre o assunto. Lançado recentemente, Limites sem Trauma, da educadora carioca Tania Zagury, já vendeu 50.000 exemplares de dez edições. Disciplina – O Limite na Medida Certa, de Içami Tiba, tornou-se um sucesso, com 356.000 livros vendidos em 36 edições. O que os pais devem ter em mente, em primeiro lugar, é que não adianta agir como no passado. Antigamente, quando um filho queria fazer alguma coisa que os pais reprovavam, bastava um deles dizer: "Você não fará isso porque eu não quero". E o assunto estava encerrado. Isso não funciona mais. Os jovens são mais bem informados. São mais questionadores. Isso é bom. Significa que, no futuro, não irão aceitar qualquer coisa que lhes for imposta. Os pais, no entanto, ganharam um trabalho extra. Não basta proibir. É preciso justificar, com bons argumentos, a proibição. Antigamente, eram os filhos que tinham de dar explicações aos pais. Hoje, são os pais que, na hora dos limites, as dão aos filhos. "O pai moderno é aquele que estabelece limites com fundamentos educacionais", ensina Tania Zagury.
              
Os especialistas concordam em um ponto: a boa educação do adolescente é aquela que começa na infância. É preciso estabelecer regras claras desde cedo para evitar futuros problemas de comportamento. A falta de limites é encarada como algo negativo pela própria criança. Para ela, isso pode ser sinônimo de falta de afeto. Outro problema frequente é a discordância entre os pais. É importante que ambos cheguem a um acordo antes de impor as regras. Caso contrário, a criança fica sem saber quem está certo. Ou, pior, pode explorar essa contradição. Os especialistas comparam o processo educacional a um barco. É importante que, desde a infância, os pais remem na mesma direção.
              
Trata-se de um desafio complicado, mas é essencial enfrentá-lo. A falta de limites não causa apenas constrangimento familiar. Um jovem que burla as regras em casa e não é punido tende a fazer o mesmo fora. E as punições do mundo real costumam ser mais severas. Pesquisas mostram que grande parte dos adolescentes de classe média que dirigem embriagados, tomam drogas ou entram em brigas de gangues – provocando acidentes ou arriscando a própria integridade física – vem de famílias que não souberam impor limites a eles.

Fonte: Veja

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Dividir bem o tempo é segredo para impor limites aos filhos sem culpa

 
Psicoterapeuta dá dicas para cuidar da casa, dos filhos e do trabalho sem estresse
 
Com exceção daquele cuco velho da vovó na parede, o relógio não para nunca. Todo mundo sabe que ser mãe exige se desdobrar em mil e revelar a cada dia uma nova habilidade. Depois do trabalho, do supermercado, do leva e traz as crianças da escola, do arrumar a casa, de brincar com os filhos, ufa!, você pensa: ainda falta fazer coisa e o dia já passou! Pode ficar calma.
 
Essa angústia é o mal da mãe moderna, e encontra raízes mais antigas do que se imagina. A mulher moderna assume mais papéis e responsabilidades muitas vezes ditadas pelo consumo, que por sua vez são mecanismos de compensação da sua ausência perante os filhos.
 
Logo, "quem precisa comprar mais, precisa trabalhar mais", explica o psicoterapeuta Leonardo Fraiman, autor do livro "Caminhos para o Amadurecimento".
 
Mas essa mulher que carrega a imagem da mãe leoa, que faz tudo ao mesmo tempo, já começa a questionar seus papéis, ponderar o que vale mesmo a pena e imprimir mais qualidade as atividades que realiza em um determinado espaço de horas. "Ela não vai conseguir ser prefeita em tudo, mas para o desenvolvimento emocional dos filhos, é importante que quando esteja com eles, seja por inteiro", diz Fraiman.
 
Saber administrar bem o tempo e dividi-lo com a família faz parte de uma vida mais saudável. O primeiro passo é ter disciplina e planejamento. É necessário fazer as crianças cumprirem horários: para acordar, para comer, para fazer a lição, para brincar.
 
 Essa organização de tarefas básicas na vida mãe e filho vai permitir que as outras janelas no dia fiquem mais claras para outros afazeres. "Como eu trabalhava o dia todo e chegava só à noite em casa, acabava aliviando na hora de cobrar a lição dos meninos. Fatalmente eles passaram a render menos na escola e mudei minha atitude. Mas demorei para perceber que mãe boa na maioria das vezes é mãe chata", conta a administradora de empresas Solange Nogueira, 38 anos, de São Paulo.
 
Ter tempo para você e ainda assim apoiar os pequenos é o grande dilema da maternidade. Mas é possível flexibilizar horários e adaptar as situações para estar presente. Levar trabalho para casa, por exemplo, é muito comum entre os pais.
 
Aproveite que seu filho está fazendo a lição escolar para ficar ao lado dele e terminar aquele relatório. "Para as crianças, ver os pais fazendo algo é uma forma de conhecê-los e compreendê-los melhor", ensina Leonardo Fraiman.
 
Outra forma de multiplicar e melhorar seu tempo é diminuir distâncias em vez de passar muito tempo a caminho dos lugares.
  • Aproveite para malhar na mesma academia onde o filho faz natação e a filha faz balé
  • Matricule a criança numa escola perto do trabalho
  • faça as unhas e a depilação enquanto o filho está na aula de inglês
  • viaje com o maridão ou com as amigas enquanto ele passa um final de semana na casa dos avós
  • Faça uma máscara de beleza enquanto assiste um filme com eles na TV
  • Faça a feira e na volta peça para eles ajudá-la a guardar as compras.
  • Essas e outras tarefas vão revelar aos filhos sua melhor faceta, não a de mãe leoa, mas a de mãe humana, que precisa de ajuda e agradece a companhia deles.
Fonte: Minha Vida

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Pais que também são mães

Especialista fala sobre o desafio que alguns homens encaram na hora de criar os filhos sozinhos
 
Na novela “Avenida Brasil”, Silas (Ailton Graça) criou Darkson (José Loretto) sem uma mãe por perto, mas o garoto teve outras figuras femininas para se apoiar.
Foto: TV Globo
 
Na nossa cultura, é comum que as mães sejam responsáveis por cuidar dos filhos enquanto os pais são responsáveis por sustentar a família. Mas a realidade nos mostra que muitos homens estão assumindo o papel que originalmente eram das mulheres. Os pais estão se tornando mães. Os papéis não estão sendo invertidos, mas compartilhados.
 
A psicóloga Silvana Martani comenta que o antigo modelo de criação, aquele herdado dos nossos pais, não é mais uma regra social. “As novas gerações serão educadas com uma nova postura quanto aos filhos e seus cuidados. Mas ainda deve ser um acordo entre o casal em relação à divisão de tarefas”, diz. Ou seja, apesar da responsabilidade e da consciência de que o homem também deve participar da vida do filho, ainda há pontos a serem acertados.
 
Pais solteiros
Além da realidade de que os casais transcenderam os antigos costumes, há também homens que assumiram o compromisso de criar seus filhos sem a presença de uma mulher. Eles acabam atuando como pais e como mães, ao mesmo tempo. Segundo Silvana, por ser um comportamento singular, há um pouco de preconceito com esse tipo de criação. “Ainda é ‘novo’ ver homens desempenhando papéis considerados femininos”, completa.
 
Muitos duvidam da capacidade de um homem criar tão bem um filho quando uma mulher, mas isso não impede que eles continuem com o seu trabalho. Silvana ainda comenta que não acredita que um pai tem restrições em relação aos cuidados oferecidos aos filhos. O fato de um homem não poder gerar uma criança dentro da barriga ou dar leite materno não são fatores decisivos na relação paternal criada ao longo dos anos.
 
Figuras paternais
Quando a criança não tem um pai ou uma mãe presente, ela tende a se espelhar em outras figuras sociais para sua formação, como uma avó, uma tia, uma professora, uma irmã e etc. As figuras parentais são muito importantes para os filhos e, segundo a psicóloga, em muitos casos, outras pessoas conseguem desempenhar esse papéis sem causar prejuízos à criança. De modo geral, os pais que fazem papel de mãe não estão completamente sozinhos, pois há outras pessoas que influenciam na criação de um filho.
 
Fonte: Papo Feminino

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Ingerir álcool durante a gravidez aumenta risco de ansiedade e depressão

 

Estudo constata que 12% das mães admitiu ter ficado bêbada no primeiro trimestre de gestação

Uma pesquisa realizada na Noruega descobriu que boa parte das mulheres cai na bebedeira durante os primeiros três meses de gravidez - e que esse hábito pode aumentar as chances delas sofrerem sintomas de depressão e ansiedade. Os autores são do Instituto Norweigen de Saúde Pública, em Oslo, e o trabalho foi publicado na revista científica Acta Obstetricia et Gynecologica Scandinavica.

Os autores analisaram dados de 66.111 mulheres grávidas e seus parceiros - todos fizeram parte do programa Norwegian Mother and Child Cohort Study (MoBa). As mães preencheram pesquisas relacionadas ao uso de álcool em a décima sétima e trigésima semanas de gestação. O testeAlcohol Use Disorder Identification Test-Consumption (AUDIT-C) foi utilizado no presente estudo para medir o uso de 
álcool leve (0,5 a 2 unidades ou 1 a 4 vezes por mês) e consumo excessivo de álcool (ingestão de cinco ou mais unidades de álcool em um único episódio). Na Noruega, uma unidade de álcool equivale a um copo (1/3 de litro) de cerveja, uma taça de xerez de vinho fortificado, ou uma dose de licor. Os autores também mediram a presença de emoções negativas durante o período da gestação analisado, utilizando o Symptom Checklist Hopkins, que mede a ansiedade e a depressão.

De acordo com a análise feita pelos pesquisadores, 12% das mulheres admitiu ter ficado bêbada durante os primeiros meses de gestação. Os resultados indicam ainda que quanto mais pensamentos negativos a grávida tinha, maiores eram as chances de ela ter ingerido álcool no primeiro e segundo trimestre, sendo 27% de chance no primeiro e 28% no segundo. Para cada ponto de aumento na escala de negatividade, as chances de a mulher ter feito consumo excessivo eram superiores a 55% no primeiro trimestre e maiores que 114% no segundo trimestre.

Os cientistas afirmam que os resultados mostram claramente uma ligação entre as emoções de uma mãe, como depressão e ansiedade, e uso moderado de álcool e consumo excessivo durante a gravidez. Entretanto, mais estudos são necessários para entender por que as mulheres continuam a beber álcool durante a gravidez, apesar das advertências de saúde.
Fonte: Portal Minha Vida

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Tratamento psicoterápico auxilia no combate à ansiedade

 
Especialistas falam sobre técnicas que são utilizadas e formas de tratar a pessoa ansiosa
 
Que quem sofre de transtornos de ansiedade precisa de auxílio especializado para lidar com problema, não há dúvidas. Porém, a incerteza surge no momento de escolher a quem pedir ajuda. “A ansiedade é um pensamento, sensação persistente, algo que não dá espaço para mais nada. E é o psicólogo o profissional capacitado e treinado para lidar com estas situações, desde o mapeamento de sua origem até a cura plena da situação”, afirma o psicólogo José Roberto Palcoski.
 
O acompanhamento psicológico é, portanto, essencial para ajudar o paciente a ter consciência da doença e a melhor maneira de conseguir achar uma saída. No entanto, na maioria dos casos, a combinação com o tratamento psiquiátrico é que gera os melhores resultados. “A psicoterapia associada ao emprego de medicamentos já demonstrou, em pesquisas, uma eficaz combinação”, destaca a psicóloga Iracema Teixeira.
 
Diversidade
Uma vez feito o diagnóstico, as terapias com enfoque no psicológico são importantes para acompanhar a evolução do paciente em relação à doença, além de ser um grande suporte para o doente. Ele compartilha seus problemas, sofrimentos e sentimentos com o psicólogo, que o auxilia na melhor maneira de enfrentar e vencer o transtorno. O tratamento é feito por meio de sessões, no qual paciente e psicólogo se encontram. Ao contrário dos medicamentos, que agem diretamente no organismo, as sessões de terapias proporcionam que o paciente se conheça internamente e busque a cura, com a ajuda do profissional.
 
Da mesma forma que existem diversos tipos de transtornos de ansiedade, cada um com sua complexidade, também existem vários tipos de tratamento psicoterápico. “Para cada nível de ansiedade temos uma forma diferente de abordar o tratamento, desde o trabalho frente ao pensamento que cerca a situação ansiogênica, até a combinação de medicações, psicoterapia, técnicas de relaxamento, hipnose e, é claro, o apoio social”, explica Palcoski.
 
A psicoterapia, por sua vez, está dentro de várias linhas da psicologia. Alguns exemplos, são:
 
+ Psicologia analítica: tem como foco principal o inconsciente.
 
+ Gestalt-terapia: relação da pessoa com o mundo.
 
+ Psicanálise: trabalha, principalmente, com a personalidade do paciente.
 
+ Terapia cognitiva comportamental (TCC): lida com as experiências pessoais e os diferentes níveis do comportamento.
 
É importante lembrar que cada pessoa possui sua individualidade e por isso somente um profissional, após realizar uma análise clínica, poderá fazer o diagnóstico do melhor tratamento.
 
Colhendo os frutos
 
Difícil pedir paciência para alguém ansioso, porém, os resultados da terapia não surgem de uma hora para a outra. A melhora pode ser notada aos poucos, dependendo do paciente e do nível de ansiedade que ele apresenta. “Em geral, começamos a perceber a melhora por volta da décima sessão. O mais importante é não parar a terapia, pois o mais comum é que durante o tempo em que o paciente permanece em terapia se mantém bem, mas, se para antes do momento, acaba tendo uma recaída e possivelmente pode não ter aprendido a lidar com as suas situações de ansiedade”, ressalta o psicólogo.
 
Não parar a terapia não significa que ela deve ser feita para o resto da vida. Na maioria dos casos, os transtornos são resolvidos e o paciente recebe alta. “O desejo não é que as pessoas se tornem dependentes da terapia, e sim que durante esta aprendam a lidar com suas situações conflitantes da forma mais natural possível”, afirma Palcoski.
 
Fonte: Portal Papo Feminino

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Veja quais as formas de melhorar sua autoestima

 
A questão está ligada a como cada pessoa se vê e pode ser trabalhada de diversas formas
 
Muito se fala de autoestima e pouco se sabe como, de fato, aumentá-la. A autoestima envolve crenças e emoções. O que você pensa sobre você mesmo? O que deseja para você? Como desejaria ser? E como seria se você fosse exatamente como deseja ser? Pense agora como você se sente a respeito disso. Essas e outras perguntas geram pensamentos que criam sentimentos bons ou ruins. Como exatamente você se avalia? Como se julga? Como pensa sobre si mesmo? A forma como cada pessoa pensa sobre si determina o resultado de uma baixa ou alta autoestima. E como você se sente em relação a você mesmo? Quais são seus sentimentos sobre você? 
 
A autoestima também está ligada a características pessoais da personalidade e ser algo permanente ou temporário. Podem ser traços marcantes de como a pessoa se porta, de como ela lida com os próprios sentimentos e com os estímulos externos da vida cotidiana. E também podem ser condições psicológicas momentâneas, um estado específico mediante um fato ocorrido. 
Ainda dentro da autoestima podemos pensar sobre três pontos:            
  • autoimagem - a imagem estética de si próprio
  • autoaceitação - aceitar plenamente a si mesmo com as qualidades e os defeitos. Isso não quer dizer não poder mudar ou não detectar pontos a serem melhorados, é justamente ser capaz de olhar para si mesmo e conseguir aceitar quem se é e buscar sempre o caminho da melhoria continua. Viver é aprender, praticar e mudar quando for preciso
  • autoconfiança - confiar em si próprio, sendo capaz de manter quem se é, de poder mudar quando e se for preciso, de atingir os objetivos desejados. Está também ligado ao poder de desejar aquilo que se pode alcançar, mais cedo ou mais tarde, sendo capaz de sonhar e almejar o que se pode ter.
Pessoas com baixa autoestima têm mais dificuldade em buscar novas ações para a criação de mudanças do que outras pessoas. Quando aspectos negativos são percebidos em suas vidas, quem sofre com a baixa autoestima não consegue achar solução e só vê problemas. Isso acontece justamente porque a pessoa não é capaz de confiar em si próprio para a mudança. E também não se sente capaz de enxergar novas possibilidades de comportamento que possam levar a solução. 
 
De modo geral, quem tem autoestima numa parte da vida, costuma ter em outras, mas isso não é uma regra universal. Por isso, é importante lembrar que o conceito de autoestima deve ser entendido por partes. Nem todas as pessoas não são iguais nos diversos setores da vida. Há quem seja capaz de lidar muito bem com seu potencial profissional, mas não consiga viver bem no setor pessoal, amoroso, por exemplo. Isso pode acontecer, principalmente, quando a pessoa tem experiências reforçadas de resultados satisfatórios ou negativos. A autoestima é constituída pelo que cada pessoa pensa e sente de si própria, mas vale ressaltar que isso acontece também por resultado de experiências vividas. 
 
A percepção que cada um tem de si próprio nem sempre é a mesma que outras pessoas têm. Como cada um se vê pode ser muito diferente de como as pessoas o veem. De qualquer modo, os pensamentos negativos e pouco produtivos costumam ser um bom indício de que as coisas não estão bem dentro de si mesmo e possivelmente pode estar relacionado à questão da autoestima. 
 
Ser capaz de criar metas, sonhar, planejar e atingir os objetivos pode ajudar a fortalecer a autoestima. Mas, isso é uma parte do processo, afinal, ser capaz de acreditar que se pode vencer já faz bem a mente. Por isso, quando os pensamentos são diferentes de coisas boas e saudáveis, o melhor a se fazer é cuidar da expectativa, do que se deseja e espera de si mesmo. O importante é encarar a vida como uma bela escola, cheia de ensinamentos e novidades. O conhecimento de qualquer coisa é assimilado através da repetição e da satisfação de se permitir ser aprendiz. 
 
São diversas as técnicas de terapia que podem ajudar nesse processo de autodescobrimento e autoestima. A psicologia é uma ciência que se ocupa também desse tipo de pensamento e emoção. Hipnose e programação neurolinguistica (PNL) são ferramentas muitos úteis e bem aplicáveis para o propósito de cura e bem estar pessoal.
 
Fonte: Minha Vida