quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Saiba como superar os traumas do passado



Medo do passado

• Em minhas palestras, sempre falo sobre a importância de saber viver o aqui e agora, arquivando o passado e deixando as preocupações do futuro para quando ele se tornar presente.
• Porém, é preciso ficar claro que situações mal resolvidas no passado, que lhe causaram decepções, mágoas ou culpas, podem afetar o seu hoje.
• E o pior acontece quando você teme reencontrar sentimentos e emoções passadas, tornando-se amarga.
• Que tal aprender a reabrir seu baú de recordações, remexer nas feridas não cicatrizadas e passar tudo a limpo?

Como agir

• Lembre-se: hoje você é uma pessoa que amadureceu com as duras provas que passou.
• Ao invés de se manter sofrendo e reclamando pelos traumas que viveu, procure ser grata pelas experiências que adquiriu. Essa mudança de ponto de vista tem o poder de libertá-la das amarras do passado.
• Fugir de lembranças que a feriram é como adiar a felicidade. Encare suas dores, compartilhe suas lembranças com quem possa lhe compreender e aconselhar, e verá que as coisas em sua vida começarão a fluir.
• E, principalmente, disponha-se a perdoar. Primeiro, o autoperdão, aceitando suas fraquezas e erros que atraíram complicações para sua vida. Depois, exercite o perdão a todos aqueles que, em determinada época, foram os vilões de sua história.
• E não confunda perdão com reconciliação. Você deve perdoar a todos, porém com alguns deles você deverá manter distância, para sempre!
• Pare de acreditar que perdoar dará mais poder para o ofensor ou que vai libertar a consciência dele. Esqueça o outro! Ele é o que é e você deverá tomar cuidado com ele!
• Mas você pode ser e estar bem melhor, com a firme decisão de sair do papel de vítima, deixar de lado a tola ilusão de que o passado poderia ter sido diferente, e seguir em frente!
• Entenda que o perdão é libertador para você, é uma poderosa “vacina” contra a depressão e doenças mais graves, bem como a “chave mágica” para uma vida de prosperidade!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

9 passos para superar um arrependimento

Aprenda a lidar com o que passou transformando o arrependimento em um impulso para algo novo


A vida é feita de escolhas e nos deparamos o tempo todo com opções que as colocam em cheque. Ter o poder de decidir pode ser muito divertido, o problema começa quando uma escolha se transforma em arrependimento.
Uma pesquisa recente feita pelo site Happify mostrou que 90% das pessoas admite ter um grande arrependimento. É natural que, ao longo do tempo, algumas escolhas do passado pareçam equivocadas. Porém, estagnar a vida pensando no que poderia ter sido pode ser ainda pior.
“É certo de que algumas decisões podem gerar o arrependimento, aquele sentimento de ‘e se eu tivesse feito’. O problema é que nunca saberemos se o ‘se’ daria certo ou errado.” – aponta o psiquiatra Leonard F. Verea.
Ainda segundo a pesquisa, assuntos ligados ao coração e aos relacionamentos aparecem em primeiro lugar na lista de arrependimentos. Para os especialistas é importante saber reagir de maneira adequada às emoções negativas.
“Elas não devem comandar atitudes ou influenciar julgamentos, pelo contrário, devem ser controladas para que não ultrapassem limites. Todos enfrentam momentos estressantes. A diferença está em evitar atitudes impensadas que possam gerar um grande remorso no futuro, como o fim de um casamento ou até o rompimento de laços entre familiares”.Falando em termos românticos, a pesquisa apontou ainda mulheres, em relação aos homens, são maioria no quesito arrependimento.
“As mulheres, muitas vezes por influência da cultura, têm uma capacidade maior de rever situações e apresentar comportamentos de arrependimento ou pedidos de desculpas quando ofendem ou ferem alguém”, afirma a psicóloga Simone Domingues, coordenadora da graduação em psicologia da Unicsul. Homens, por serem mais práticos, tendem a ter mais questionamentos ligados com a carreira e dinheiro.
Segundo o consultor em gestão de pessoas, Eduardo Ferraz, é comum que as pessoas reclamem de trabalhar demais em detrimento da família, ou ainda, de fazerem aquilo que não lhes dá prazer.
“Quando você faz o que gosta, certamente as dúvidas e arrependimentos são menores. Conheça seus pontos fortes e se posicione onde possa render mais. O autoconhecimento evita frustrações e expectativas e ajuda a tomar decisões mais acertadas na carreira” – ensina.
E já que se arrepender faz parte da vida, veja a seguir algumas dicas que podem ajudar a superar aqueles fatos que são difíceis de aceitar:
1. Aprenda a se perdoar: errar é humano, aceite isso. Evite perder tempo demais remoendo o passado. Não dá para muda-lo, mas é possível alterar o futuro. Ser mais gentil consigo e parar de pensar no que passou permite ver as oportunidades que estão no presente e pode evitar novos erros.
2. Veja o lado bom: toda situação tem um lado bom. Focar no benefício ajuda a deixar as escolhas mais leves e você se sente mais feliz. Se largou o emprego dos sonhos para ganhar mais, pense nas coisas boas que o dinheiro trouxe. Você pode estar trabalhando em algo que não lhe agrada tanto, mas está pagando a parcela do apartamento sem sufoco. Viu? Pense nisso.
3. Aceite seus limites: é normal que a vida nos imponha algumas situações-limite e é preciso aprender a lidar com isso, fazendo o que é possível no momento.
“Muitas vezes tomamos algumas decisões que, naquele momento, foram as que podíamos tomar, dentro das condições psíquicas que tínhamos. O importante é entendermos isso e não ficar se culpando pelo que poderia ter sido” – aconselha Simone Domingues.
4. Faça novos planos: mantenha seus sonhos. Se não abriu um negócio quando teve a oportunidade, não desista dessa vontade, apenas espere um pouco ou faça adequações que viabilizem isso. O mesmo vale para a vida amorosa. Se o casamento acabou, talvez seja hora de mudar a rota e construir novas relações.
“Em algumas situações, continuar lutando não é sábio, mas sim burrice. Muitas vezes perdemos tempo com coisas que achávamos importantes, e depois concluímos que aquilo não passava de vaidade” – diz Simone.
5. Seja fiel à própria vontade: viver a vida que os outros esperam de você é um erro muito comum e que gera grande angústia. É normal que a sociedade imponha uma série de papéis e obrigações às pessoas, cabe a você decidir os rumos e de que maneira deseja viver. Não se deixe pressionar e não se prenda ao famoso “o que os outros vão achar”.
6. Mude de rota: algo não saiu como o desejado? Mude, faça ajustes para chegar ao objetivo e não espere tudo dar errado para tomar uma atitude. Se a relação vai mal, converse com o parceiro e tente melhorar. Fazer o que estiver ao seu alcance é uma das melhores formas de evitar futuros arrependimentos.
7. Mantenha o foco: a vida é um conjunto formado por diversos campos: afetivo, profissional, familiar e etc. Se algo não deu certo em alguma destas áreas, não pare o restante da vida. Há muitas coisas para conquistar e comemorar em outras áreas. Não se trata de tapar os olhos para o problema, mas evitar focar exclusivamente nele.
8. Faça escolhas: tome decisões, mas tenha em mente que toda escolha envolve abrir mão de algo. Estar consciente dá uma ideia mais precisa do que se está ganhando e do que se está perdendo, o que ajudar a evitar arrependimentos futuros.
9. Não guarde para si: falar com amigos e pessoas próximas é bom para relativizar o problema. Ouvir o ponto de vista dos outros pode mostrar que a situação não é tão ruim quanto parece. Além disso, não tocar no assunto pode transformar o arrependimento em mágoa, rancor ou amargura, sentimentos negativos e que impedem a vida de seguir adiante.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Perdoar e pedir perdão faz bem para a saúde emocional

Mas para tanto é preciso ter sinceridade tanto ao desculpar quanto ao ser desculpado


Perdoar é muito importante. Faz bem a mente e dá "paz no coração". O objetivo maior do perdão é trazer alívio e solução à pessoa que está sentindo raiva, ressentimento ou mágoa. Muitas pessoas confundem o ato de perdoar com consentimento e passividade. Perdoar os outros, e até mesmo a si próprio, não significa de forma alguma aceitar o comportamento que foi prejudicial, muito menos renunciar a valores que foram afetados, perdoar é outra coisa. 
perdão é processo de conseguir finalizar a dor sentimental causada pelo ressentimento, magoa ou raiva contra uma pessoa ou si próprio, tendo como base uma ofensa percebida, diferenças de opiniões, erros cometidos, fracassos, traições, mentiras, etc. Esse mal estar gera angústia, exigência de castigo, necessidade de restituição e algo que possa compensar o sentimento de perda e engano sofrido. Com isso, a vingança e revanche, muitas vezes, é o caminho que mais parece ser útil, prático e rápido. Porém, gera mais dor e sofrimento que qualquer erro cometido; é amargo e pouco saudável. 
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Saber perdoar é de certa forma uma doação. Quem perdoa não impõe condições humilhantes de reparo e compensação. O perdão só é verdadeiro quando percebido pelos atos e não somente pelas palavras. É ser capaz de deixar para trás o passado e viver o presente livre, leve e solto. É um ato concedido sem qualquer expectativa de compensação. Perdoar é se dar sem esperar nada em troca, de tal forma que quem é perdoado não precisa nem tomar conhecimento desse processo. É algo interno e individual. 

Saber pedir perdão

A raiva, a mágoa e o rancor são sentimentos negativos com grande capacidade de destruição. Quem convive com esses sentimentos sofre muito, pois fecham as portas para as possibilidades de felicidade. A grande arma de defesa dessa dor é o perdão. 
Por isso, além de ser capaz de dar o perdão, quando erramos, devemos saber também pedir desculpas e ter recursos para reconquistar a confiança e respeito alheio. Reconhecer os próprios erros e ser capaz de mudar é sinal de amadurecimento e evolução. 
Porém, o mais importante é ser capaz de fazer esse trabalho mental de forma interna. Nem sempre é útil expor aos outros assuntos antigos e corriqueiros de desentendimento da vida. Remoer o passado sem objetivo específico não faz bem a ninguém. É claro que se tem algum assunto mal resolvido na vida é bom poder esclarecer as ideias com quem está envolvido. Mas, lembre-se: assuntos muito antigos, passados e enterrados, costumam ser melhores quando elaborados internamente.


Para poder pedir perdão com eficácia é preciso: 
  • Assumir sinceramente o erro cometido
  • Ter recurso interno para mudar
  • Ser capaz de aceitar a resposta do outro (que pode ser um sim, quanto um não).
Para ser capaz de perdoar de verdade e não apenas da boca para fora, é preciso compreender a nós mesmos e aos outros. Quando não somos capazes de deixar para trás o passado, estamos julgando. Esse julgamento envolve muita energia de crítica, assim vivemos a ideia errônea que sabemos como é o certo e como a vida deve ser conduzida. Perdoar é ter a humildade de reconhecer que não somos donos da verdade, que a vida é muito maior, plena e rica de atos e acontecimentos dos quais precisamos ter recursos internos para saber lidar sem nos desmanchar, quebrar ou rachar no meio. Perdoar é libertar primeiro a si mesmo, depois o outro. 

terça-feira, 18 de novembro de 2014

O que você mudaria no seu corpo?

Um grupo de jovens gravou um vídeo perguntando a adultos e crianças o que eles gostariam de transformar em sua aparência. A diferença entre as respostas foi surpreendente!


Com o objetivo de fazer as pessoas se sentirem mais confortáveis com sua aparência, a ONG norte-americana Jubilee Project produziu um vídeo mostrando o que adultos e crianças gostariam de mudar em seus corpos. Enquanto homens e mulheres afirmam se sentirem desconfortáveis com o tamanho da testa, orelha e até mesmo com a altura, crianças adorariam ter "poderes mágicos", asas, rabo... Veja o resultado: 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Você tem dificuldade de se impor?

Dificuldade em estabelecer limites pode prejudicar relações pessoais e de trabalho


Todo relacionamento saudável necessita de uma boa dose de comunicação e também de limites. Por isso, saber se impor, aprender a falar não, conseguir dar limites ou mesmo não deixar que as pessoas invadam seu espaço é uma tarefa fundamental, porém árdua para alguns. Há quem faça com leveza e maestria, mas não são todos que já nascem sabendo solucionar essas questões. Mas o bom disso tudo é saber que se pode aprender a qualquer momento e em qualquer idade. Ainda bem que temos todo tempo do mundo para nos aperfeiçoarmos com isso. 
O problema maior acontece quando uma pessoa sofre por não conseguir expressar aquilo que quer e precisa para os outros. Como cada um tem uma história de vida, um aprendizado, uma vivência, a questão de limites não é tão óbvia assim, é preciso uma boa dose de expressão para que as pessoas consigam se entender e respeitar os outros. 
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Quem não sabe dizer não, por exemplo, numa relação profissional, acaba cedendo o tempo todo, passando por cima de si próprio e dos seus limites. Quando alguém lhe pede alguma ajuda ou a atenção para execução de uma tarefa, sendo que não há tempo hábil para isso pelo acúmulo de outros serviços, quem não sabe dizer não acaba dizendo sim, mesmo prejudicando claramente a si próprio. O resultado é o acumulo de serviço, poucas horas livres, cansaço e estresse pelo excesso de trabalho e algumas pessoas relatam, também, sentir-se tristes, irritadas e de mau humor por não conseguirem se impor e mudar o rumo da situação. Outras pessoas chegam a sentir raiva de quem pediu o serviço ou a ajuda, atribuindo ao outro o problema em vez de perceber a própria dificuldade em comunicar aquilo que precisa. 
Essa dificuldade de dizer o que pensa, evitar dizer não, normalmente está ligada a alguns pontos psicológicos: 
  • Baixa autoestima
  • Medo de perder o contato e/ou amizade
  • Medo de ser rejeitado
  • Receio de ser demitido ou do termino de uma relação
  • Não saber negociar e por isso não ter estratégia para lidar com a situação
A solução deste problema está em curar a ansiedade e as fantasias que cada um tem sobre si e sobre os outros. 
Um bom exercício a ser feito em paralelo a um tratamento é escrever quais são os reais acontecimentos que estão no momento incomodando e necessitam de mudanças, falar não, se impor, etc. Depois escrever as soluções que sejam possíveis, viáveis e saudáveis para cada situação. 
Lembre-se de escrever pelo menos três possíveis formas de resposta. Como não existe verdade absoluta, nesse caso, também não existe uma única resposta ou um único caminho de ação. O cuidado nesse momento é justamente não ir para o extremo oposto, afinal, quem não sabe falar o que pensa, pode erroneamente achar que falar tudo é a solução. Ninguém se dá bem com quem não tem limites, pois quem não se impõe é um pouco submisso, mas quem só diz o que pensa é considerado por muitos uma pessoa extremamente agressiva. Desejo a você todo cuidado para encontrar o equilíbrio. 
Agora entenda o que falta para você agir. Se for medo, seu trabalho deve ser na cura do medo, se for dificuldade de expressão, trabalhe sobre esse ponto. Entenda o que te impede de seguir com suas ideias listadas e se esforce para encontrar a situação viável para suas novas ações. 

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Sono ruim interfere no seu dia a dia

Não são apenas os distúrbios do sono como insônia, apneia e síndrome das pernas inquietas que podem afetar o seu dia a dia e as suas relações. Dormir mal, simplesmente, também traz efeitos deploráveis para a sua vida. De acordo com os especialistas entrevistados pelo UOL Comportamento, falta de concentração e dificuldade em memorizar coisas simples podem ser sinais de que suas noites ruins estão virando dias piores.
"As pessoas chegam até mim e não conseguem completar uma frase. Simplesmente esquecem o que iam dizer. E isso acontece porque não estão conseguindo dormir direito. Precisamos ter um sono tranquilo e reparador para memorizar tudo que fizemos durante o dia. É assim que funciona. Quando temos um sono picado, não chegamos ao estágio REM (aquele relacionado ao sonho), que é responsável pela memorização", explica Myriam Durante, psicoterapeuta holística e presidente do Ipom (Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente).
Segundo a última pesquisa feita pelo Instituto do Sono ligado à Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), em 2007, mais de 35% dos paulistanos têm dificuldade para manter o sono sem interrupções, enquanto cerca de 25% da população não consegue pegar no sono facilmente pelo menos três vezes por semana. O estudo terá sua continuidade divulgada em 2015, quando os mesmos mil e um voluntários voltarão ao laboratório da Universidade para novos testes.
Para João Marcos Salge, pneumologista do Centro de Medicina do Sono do HCor (Hospital do Coração), o ritmo da vida urbana está diretamente ligado às noites mal dormidas. "O excesso de trabalho e de compromissos sociais faz com que o tempo que deveria ser ocupado pelo sono seja preenchido com outras coisas. E o sono tem função restauradora, então, quem dorme pouco está sujeito a uma sonolência diurna excessiva, o que traz prejuízos no trabalho e até na vida pessoal do indivíduo", fala. 
O principal sintoma da falta de sono é o mau humor, afinal, ninguém consegue estar bem para encarar a rotina após uma noite ruim. "Dormir bem dá equilíbrio emocional e mental, enquanto o contrário vai te deixar impulsivo, irritado e incapaz de manter a atenção no que realmente importa", afirma Rosa Hasan, neurologista e membro da Associação Brasileira do Sono (ABS).
Rosa alerta também para o fato de que não adianta ter uma noite sem interrupções se você dormir pouco. Assim como repousar por exaustão não trará o resultado necessário para se sentir bem no dia seguinte. "O ideal é reservar oito horas para o descanso. Mas, existem pessoas que precisam de mais e outras que são dormidoras curtas. E é fato que com a idade a necessidade de sono muda", comenta.

Depressão, ansiedade e a relação com o sono

É comum pensar que pessoas que preferem ficar na cama dormindo ao invés de fazer qualquer outra coisa podem estar com depressão. Mas não é bem assim. Aqueles que são afetados pelos distúrbios do sono, como insônia, apneia e síndrome das pernas inquietas também vão adquirir maior cansaço.
"Para diferenciar uma coisa da outra, um conjunto de sintomas deve ser observado. A depressão é caracterizada pela falta de ânimo em todas as áreas da vida, enquanto os distúrbios trazem cansaço, mas não tiram a motivação de viver. Além disso, a pessoa afetada pelos problemas típicos do sono terão queixas frequentes sobre as noites ruins e devem procurar um especialista", explica João Marcos Salge.
Já para os indivíduos ansiosos, o sono pode ser um desafio e o grau do problema deve ser avaliado para saber o tratamento necessário. "Se for uma coisa momentânea, recomendamos tentar certa disciplina e não pensar nas preocupações na hora de dormir. Atividades relaxantes como meditação e leitura também podem ajudar", fala Rosa.

Dicas para você dormir melhor

- Tenha um ambiente adequado: silencioso e escuro, pois a luminosidade inibe o sono.
- Procure ter uma rotina de horários para dormir. Pessoas com ritmo de vida aleatório têm dificuldade de pegar no sono, já que o organismo precisa de um padrão para reconhecer que aquela determinada hora é a hora do descanso.
- Praticar exercícios faz muito bem, inclusive para conseguir dormir melhor, mas evite fazê-los à noite. Segundo Myriam Durante, o corpo precisa de quatro a seis horas para desacelerar.
- Se expor à luz do computador ou do celular também inibe o sono, pois deixa a pessoa alerta. Quanto à televisão, Rosa diz que é um pouco relativo, já que algumas pessoas dizem precisar dela para pegar no sono.
 - Evite alimentos estimulantes, como derivados da cafeína. Para os fumantes, o ideal é diminuir a quantidade de cigarros à noite.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Como aumentar a disposição no dia a dia?


Em final de ano, começa a correria, você tem o dobro de tarefas para cumprir e pouco tempo para isso. Nesse momento você precisa de disposição, quando o que mais quer é férias e descanso.Há uma série de fatores que ajudam a dar um gás na reta final do fim do ano. Veja como aumentar sua disposição:
1 - Aposte nos alimentos certos
Uma alimentação balanceada é fundamental para acordar bem disposta todos os dias. No entanto, alguns nutrientes alavancam essa disposição, como as vitaminas do complexo B e o magnésio. As vitaminas ajudam a transformar a glicose em combustível para as células. Já o magnésio melhora o relaxamento muscular.
2 - Fuja do sedentarismo
Praticar exercícios ajuda a aumentar a disposição, já que a movimentação libera endorfina, que relaxa e funciona como um analgésico natural, diminuindo dores musculares e favorecendo o bem-estar.
3 - Alterne água fria e quente
Na hora do banho, mescle a temperatura da água. O choque térmico entre frio e quente ajuda a aumentar a circulação sanguínea, dando mais energia ao organismo.
4 - Durma pelo menos 8 horas por dia
Esse antigo conselho é também o mais certeiro quando o assunto é disposição. Quando você dorme, vários hormônios se encarregam de repor a energia gasta durante o dia, além de renovar as células. Quando você não o faz, esse mecanismo fica deficiente, gerando cansaço e indisposição.
5 - Beba bastante água
Ela não apenas hidrata o organismo, como é responsável por regulamentar algumas funções, deixando o metabolismo ativo. Na sua falta, o corpo se "acomoda", respondendo com indisposição.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Dicas para ser uma pessoa mais paciente

Não transformar conversas em discussões e saber estabelecer metas realistas são atos importantes para manter a calma; Especialistas dão orientações de como ser mais tolerante


Para desenvolver projetos em longo prazo, manter relacionamentos saudáveis, reduzir a ansiedade e aceitar que nem sempre se pode controlar tudo é necessário desenvolver a paciência, virtude cada vez mais rara numa sociedade marcada pelo imediatismo e acostumada a resolver os problemas de forma quase instantânea com um clique no Google.
“Na vida real, existem alguns setores que não funcionam com um clique. De alguma maneira, a conjuntura atual nos força a perder um pouco da capacidade de lidar com a espera. A modernidade nos força a ter uma resposta e a buscar conclusões e tomadas de decisão rápidas”, diz ao Delas a estudiosa em Ciência Comportamental Adriana Rodopoulos.
As situações que levam à perda da paciência podem ser tanto externas – o trânsito, o transporte público abarrotado, a longa fila do banco, a espera no atendimento do restaurante – quanto internas, motivadas pela ansiedade gerada por questões pessoais para finalizar projetos ou atender expectativas, próprias e alheias.
“Muitas pessoas se impõem metas impossíveis de alcançar. É preciso entender a diferença entre o que se planeja e o que se é capaz de executar”, aconselha Adriana.
Exercício de tolerância
“A paciência se desenvolve no exercício da tolerância. É o controle necessário e muito importante para qualquer projeto. Identifique o que pode ser controlado por você e faça o melhor trabalho que puder com aquilo. Quanto ao que não pode dominar, deixe acontecer. Aceite que é impotente em algumas circunstâncias e você será menos infeliz”, recomenda a psicanalista Cristiane M. Maluf Martin.“Não gaste tempo tentando controlar os outros. Ser paciente significa saber gerenciar a si mesmo, o que requer atenção a pensamentos, atos e palavras”, aconselha Cristiane. É importante observar como se portar nos relacionamentos para ampliar a paciência, tendo consciência, ainda, de que a tolerância às imperfeições do outro é fundamental para ampliar a paciência.
“Renunciar às pequenas coisas que nos aborrecem, principalmente nos relacionamentos afetivos, que oferecem as melhores oportunidades de aprendizado, deve ser regra básica de convivência”, afirma Cristiane, acrescentando que o exercício da paciência nos relacionamentos nos prepara para aprender a esperar pelo momento ideal de abordar algum assunto delicado.
Manter a calma
Desviar o foco de atenção de situações que fogem do controle e que geram impaciência é uma dica para lidar com momentos de intolerância.
“Devo aproveitar o trânsito para pensar em algum projeto, ouvir uma música ou conversar com alguém em vez de pensar no atraso e consequências”, recomenda Adriana.
“Diante de qualquer dificuldade, deve-se sempre procurar manter a calma, ser comedido e evitar atitudes súbitas que certamente resultarão em arrependimento e tristeza”, adverte Cristiane.“A paciência é uma virtude de quem interioriza que ‘tudo na vida passa’, é a premissa básica para manter o nosso controle emocional”, completa.
A impaciência raramente leva a conclusões ou soluções mais rápidas.
“As pessoas estão confundindo um pouco o ser proativo com ser intolerante ou impaciente. Proativo não é aquele que propõe uma solução mais rapidamente, mas aquele que começa a trabalhar para a solução muito prontamente”, esclarece Adriana.
O outro lado da impaciência
Apesar de ser considerada como um estado negativo, a falta de paciência ajuda na própria sobrevivência e nas defesa humanas.
“Há situações em que a intolerância é fundamental, por exemplo, quando a vida está ameaçada. Se fôssemos muito tolerantes à fome, frio, violência, nós nos colocaríamos em situações de perigo. A alto nível de impaciência funciona bem em contextos primitivos”, diz Adriana.
“Vivemos em uma sociedade na qual a paciência está sendo substituída pela emergência, e que não fazer algo ou não atingir um objetivo é sinal de fraqueza, burrice e incapacidade, dando a impressão que tudo tem que ser para já, para agora”, contextualiza Cristiane.
É preciso considerar caso a caso para saber se a impaciência vivenciada no momento é necessária ou se apenas funciona como uma demanda da modernidade.
“A impaciência não é uma doença mental, porém seus sintomas podem desencadear um transtorno de ansiedade”, alerta a psicanalista.
Veja as dicas das especialistas para exercitar a paciência:
Comemore pequenos avanços: "Ao concluir 10 páginas de um trabalho, por exemplo, leve-se para jantar fora. Isso dará um ânimo para continuar o projeto", diz Cristiane.
Desvie o foco: Na fila do banco ou outra situação sobre a qual você não tem controle, aproveite para mentalizar um lugar para onde deseja ir e distraia-se com isso.
Respire: Quando se perceber prestes a perder a paciência, esvazie a mente e foque na respiração por alguns minutos até retomar o equilíbrio.Seja compreensivo: Impaciência ou intolerância não vão contribuir para terminar o trabalho, alcançar uma meta ou finalizar um projeto mais rapidamente. Mantenha isso em mente.
Alimente-se bem: Não pule refeições e consuma a quantidade necessária de energia por dia para garantir um bom funcionamento cerebral.
Faça caminhadas diárias: Saia do foco de tensão e encontre coisas novas em um lugar por onde passa todos os dias. Observe os detalhes de sua própria rua, por exemplo.
Reflita: Reserve um tempo ao final do dia para a reflexão e identifique o que é incômodo. Pense em maneiras de resolver o problema com calma.
Escute: Não transforme conversas em discussões, procure ouvir os argumentos das pessoas e fale os seus de forma calma, mesmo que não concorde com o outro.
Sorria: O ato faz com que você se sinta melhor consigo. Pratique no espelho e veja quanto tempo você é capaz de manter o sorriso.
Relembre bons momentos: Em situações difíceis, escolha suas lembranças favoritas. Voltar a uma época ou situação que nos fez feliz ajuda a manter a calma.
Supere-se: Busque sempre se adaptar ao que acontece no dia a dia e aproveite o que há de positivo em todos os momentos e situações. Seja resiliente e se molde.
Controle a ansiedade: "O futuro vai chegar independente da forma como nos deslocamos para o amanhã. O melhor é tentar fazer o percurso da melhor forma possível, e com tranquilidade", aconselha Adriana.

Fonte: Delas.ig.com.br