quinta-feira, 30 de julho de 2015

Volta às aulas

Amanhã (31/07), a psicopedagoga Roneida Gontijo dá dicas de volta às aulas para pais e alunos, em entrevista para a Rádio Globo, ao vivo, a partir das 11h20. Ela vai explicar como organizar os horários e os estudos da melhor forma, não perca!


Acompanhe pela AM 1150 ou pelo site www.radioglobo.com.br


quarta-feira, 29 de julho de 2015

Bate-papo

Quer saber mais sobre as mudanças físicas e psicológicas da adolescência? A psicóloga Roneida Gontijo tira todas as suas dúvidas! Quinta-feira, a partir das 19h, no Facebook. 
Estamos te aguardando!


sexta-feira, 24 de julho de 2015

Mantenha o otimismo e realize seus sonhos

Deixe o pessimismo de lado e atraia energias positivas


Muita gente não acredita, mas o poder da mente pode nos ajudar a levantar depois de uma decepção pessoal ou profissional ou a cair numa depressão sem fim. Felizmente, o otimismo costuma ter mais peso na vida dos brasileiros. Aliado à esperança, é ele que nos ajuda a levantar todas as manhãs e acreditar que o dia de hoje será melhor do que o de ontem.

Acredita-se que o poder da mente está ligado à coragem. Isso porque o corajoso, mesmo que não seja bem-sucedido, sente-se feliz por pelo menos ter tentado. Já o medroso nem dá o primeiro passo, por achar a derrota iminente. Mas como manter o otimismo num mundo cheio de oscilações? Como fortalecer opensamento positivo diante do medo da queda?

Na opinião de Roselake Leiros, coach de carreira e de vida, palestrante e profissional especializada em desenvolvimento humano, as primeiras ações são parar de simplesmente deixar a vida levar você e tomar para si própria a decisão de ser feliz. "Você realmente pode fazer isso mudando seus velhos padrões de pensamentos negativos", afirma.

A especialista comenta ainda que, independente do grau de desejo, todas as pessoas querem realizar algo, mas quando não conseguem, a maioria se entrega às lamentações, ao conformismo, ao desculpismo ou ainda sente-se injustiçada e responsabiliza os outros pelas suas frustrações.

"Apesar de a programação da mente existir desde a vida intrauterina e ser intensamente influenciada pela cultura e padrões familiares, ela continua acontecendo o tempo todo ao longo da vida", explica a Roselake. "Esse fator concede a cada um a possibilidade de avaliar cuidadosamente o que impede e o que possibilita as suas melhores realizações para mudar a qualquer momento", lembra.

Com o nosso pensamento somos capazes de influenciar tudo, desde os estados emocionais até os padrões de energia fora da gente. Assim, quando estamos otimistas atraímos e nos associamos a energias positivas, como prosperidade, alegria, realização, saúde e boas pessoas. "E se estamos pessimistas ficamos mais receptivos a coisas de vibrações negativas, como frustrações, medos, tristezas, raivas e outros tipos de desconfortos", diz a coach.

É importante ressaltar que o pessimismo não tem nada a ver com cautela. Esta nos instiga a conhecer o panorama geral da situação que vamos enfrentar, ou seja, os seus pontos fracos e fortes. Não deixa de ser uma estratégia para que possamos driblar qualquer problema que possa surgir durante a caminhada e, assim, garantir um resultado positivo. O pensamento negativo não nos dá nem forças para tentar.

Então, para fazer com que pensamentos positivos marquem presença constante na sua vida, Roselake dá outras dicas:

- Tenha consciência de tudo que se passa na sua cabeça. Saiba exatamente o que você quer e perceba se as coisas que você pensa a partir daí contribuem ou bloqueiam a sua realização.

- Cada vez que perceber um pensamento negativo respire mais fundo, reconheça que ele faz parte do padrão do passado e, respeitosamente, coloque-o de lado e escolha um novo pensamento que possibilite a realização.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Fazer algo de bom para os outros pode aliviar a ansiedade social

Ajudar outras pessoas é uma boa forma de lidar com a fobia social, um problema que limita a vida de muita gente. A conclusão é de um estudo feito nas universidades de British Columbia e de Simon Fraser, no Canadá.

A fobia social, também chamada de transtorno de ansiedade social, é algo que vai além de uma simples timidez. Essas pessoas se sentem tão ansiosas ou ameaçadas ao se aproximar dos outros que acabam evitando relacionamentos. Têm poucos amigos e, muitas vezes, não conseguem experimentar uma intimidade emocional, nem mesmo quando conseguem ter relacionamentos íntimos.

Segundo o trabalho, publicado no periódico Motivation and Emotion, realizar atos de bondade em auxílio dos outros é algo que melhora o nível de felicidade e aumenta a frequência de interações positivas, o que ajuda a aliviar a ansiedade social.

A análise contou com 115 estudantes de graduação com altos níveis de fobia social. Eles foram divididos aleatoriamente em três grupos. Um deles realizou atos como cozinhar para um amigo, cortar a grama de um vizinho ou fazer doações para uma instituição de caridade. O segundo foi apenas exposto a interações sociais. E o terceiro não participou de nenhuma intervenção, apenas registrou o que acontecia a cada dia.

Os pesquisadores perceberam que o primeiro grupo teve um desejo menor, de modo geral, de evitar situações sociais, especialmente na fase inicial da intervenção. Jennifer Trew e Lynn Alden, principais autoras do estudo, acreditam que fazer algo de bom para os outros pode ajudar quem sofre de fobia social a levar uma vida mais gratificante e participativa.

terça-feira, 14 de julho de 2015

5 pilares para o seu filho desenvolver inteligência emocional

Antes de mais nada, é preciso ter em mente que uma criança emocionalmente saudável não é aquela que não chora, tampouco se frustra ou se irrita, mas aquela que aprimora, constantemente, a compreensão sobre as próprias emoções, como explica o psicólogo Marcelo Mendes, da PUC-Campinas (SP).



A habilidade de reconhecer os próprios sentimentos, compreender os dos outros e saber lidar com eles é o que a psicologia chama de inteligência emocional (QE) – e ela é tão importante quanto o quociente de inteligência (QI), porque confere a serenidade e o discernimento necessários para que as funções cognitivas trabalhem plenamente. Ou seja, de nada adianta seu filho ser um gênio se ele não souber lidar com as críticas, por exemplo. Veja cinco pontos-chave para desenvolver a QE no seu filho:

Vínculos afetivos e efetivos: Até os laços familiares exigem empenho e manutenção para se firmarem. Isso significa estar ao lado, acompanhar (e não apenas cobrar), achar o equilíbrio entre intenso e sereno. Mesmo ao mais ocupado dos pais, não pode faltar o momento de conversar, orientar, pegar na mão, olhar nos olhos e entender as angústias. Isso vai contribuir para que o seu filho se sinta seguro e saiba que pode contar com você.

Autoestima: Dizer, o tempo todo, que a criança é a mais linda do mundo não vale muito. Autoestima de verdade tem mais a ver com permitir que ela se sinta segura, arrisque-se mais e confie no próprio potencial, sem depender das opiniões alheias. O elogio é válido desde que seja pertinente. “Em vez de elogiar a capacidade, parabenize o esforço. Aí, sim, a criança será motivada a sempre superar a si mesma.” Isso quer dizer que frases como “Parabéns, você conseguiu terminar a lição” são muito melhores do que “Como você é bom em matemática!” , diz a psicopedagoga Quézia Bombonato, da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp).

Resiliência: Está relacionada à capacidade de lidar com problemas e superar obstáculos. Uma revisão de estudos da Universidade da Pensilvânia (EUA) descobriu que equipes escolares preocupadas em ensinar resiliência e otimismo no dia a dia protegem as crianças contra a depressão, aumentam a satisfação com a vida e melhoram a aprendizagem. O exercício dessa habilidade depende da interação com o outro, ao fazer com que a criança entenda que nem sempre tudo vai acontecer como deseja. Às vezes, é preciso esperar, outras, é necessário ceder ou recuar.

Frustrações: Uma boa dose delas dá ao seu filho algo importante: choque de realidade. Não ganhar um brinquedo ou perder um jogo podem fazê-lo sofrer, mas são ótimos ensaios para as situações que precisará enfrentar mais para a frente, quando se deparar com um “não”. Saiba que ele vai se decepcionar e chorar. Mas também vai aprender. Além de dar a negativa, você precisa fazer com que ele entenda o porquê. Assim, vai adquirir uma consciência crítica e a proibição se traduzirá em aprendizado. E se vier a birra, ofereça apoio e afeto. Verbalize que ele está chorando porque sente raiva ou está decepcionado, mas que tem de lidar com isso.

Brincadeira (muita!): Toda angústia ou receio que incomoda seu filho e ele não sabe expressar pode ser manifestado de forma espontânea no ato de brincar. É pela diversão, principalmente coletiva, que se desenvolve o senso de competência, de pertencimento, o controle da agressividade e o bem-estar. “O brincar e a arte são formas de expressão que possibilitam elaborar situações do cotidiano, externando sentimentos”, explica Adriana Friedmann, antropóloga e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Simbolismo, Infância e Desenvolvimento (SP). Quando uma criança brinca de casinha e se põe no lugar da mãe, tem a chance de refletir sobre as ações e características do imitado. Ao interagir com outras crianças, aprende a respeitar a opinião do outro, descobre que existem regras e que nem sempre tudo será do jeito dela.
FONTE: http://revistacrescer.globo.com

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Ser popular está ligado à capacidade de perceber pensamentos e sentimentos alheios, revela estudo

Ao contrário do que se imagina, nem sempre os mais falantes e extrovertidos são os que se tornam mais queridos pelo grupo. Entenda


Uma pesquisa recente realizada no Reino Unido constatou que 40% dos pais estão mais preocupados sobre seus filhos serem populares do que sobre serem inteligentes. E agora, um novo estudo, realizado na Universidade de Queensland, na Austrália, parece explicar qual é a característica que pode tornar os pequenos mais queridos entre os colegas: saber identificar o que os outros pensam e sentem.

Analisando os resultados de uma série de estudos anteriores, um tipo de pesquisa chamada de meta-análise, especialistas constataram que aquelas crianças com melhores habilidades de compreender o que seus pares estão pensando e sentindo são consideradas mais populares dentro do grupo. O grau de popularidade das crianças foi dimensionado com base nas nominações feitas por colegas de sala e em classificações apontadas por professores. No total, foram examinados dados de 2.096 crianças de 2 a 10 anos da Ásia, Austrália, Europa e América do Norte, pertencentes a diversas classes sociais.

Para a líder da pesquisa, Virginia Slaughter, que é professora e Diretora da Escola de Psicologia da Universidade de Queensland, o estudo “sugere que entender as perspectivas mentais dos outros pode facilitar os tipos de interação que ajudam as crianças a se tornarem ou se manterem populares”. Segundo os resultados, isso se aplica tanto às crianças em idade pré-escolar quanto às mais velhas, e essa sensibilidade em perceber o outro pode funcionar como uma boa base para estabelecer e manter amizades.

No entanto, a psicóloga e psicopedagoga clínica Ana Cássia Maturano ressalta que ter apenas essa capacidade empática não basta para que se estabeleça um vínculo: é preciso haver uma devolutiva. “O outro precisa se sentir compreendido, acolhido. Assim, ele se identifica com essa criança capaz de perceber seus sentimentos, que se torna alguém com quem ela pode contar, se abrir”, explica. Aí reside a diferença entre ter muitos colegas e ter muitos amigos: não se confia em ambos da mesma forma.

Mas por que ser popular importa tanto?

Para a psicopedagoga Quézia Bombonato, diretora da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), essa valorização da popularidade tem a ver com o hedonismo da sociedade atual, que preconiza a busca constante por prazer e reconhecimento. “Existe essa percepção de que o popular tem uma boa autoestima. E quem possui essa habilidade tem uma probabilidade maior de alcançar sucesso”, explica ela. Ao mesmo tempo, crianças muito inteligentes e esforçadas, as “nerds”, quase sempre são desvalorizadas, enquanto aquelas que alcançam certo êxito social se tornam motivo de orgulho. “Se o pai vê que o filho é popular, que é procurado pelos colegas, é sinal de que a criança é bem integrada, que ela é feliz. Além disso, a inteligência no Brasil ainda passa pela questão do malandro, do esperto. O nerd não é uma pessoa bem quista dentro da escola”, esclarece Quézia. 

Por isso, em certa medida, essa pesquisa realizada pela Universidade de Queesnland contradiz o estereótipo das crianças (e também dos adultos) que são considerados populares: aqueles mais falantes, que estão sempre no centro da roda. “Pensando nos mais extrovertidos, eles não necessariamente notam muito os outros porque estão mais preocupados em atrair a atenção para si”, explica Ana Cássia. Além do mais, crianças que, em um primeiro momento, chamam muito a atenção, fazem mais estripulias e são mais ousadas, com o tempo podem se tornar chatas aos olhos dos colegas. “Quando a criança precisa se impor para ser popular, acaba tendo algumas ações de intimidação, não de acolhimento. Nessa percepção de que o popular é aquele que todo mundo valoriza, que as pessoas querem estar junto, alguns colegas podem se sentir intimidados”, completa Quézia. Isso frequentemente é retratado nos filmes: é difícil se aproximar daquele aluno que é capitão do time de futebol da escola, sobre o qual todos falam, aquele que todos os professores e alunos conhecem.

Ao mesmo tempo, uma criança que é extremamente empática e sensível ao outro pode ter problemas se houver uma busca de aprovação pelo grupo. “Tem aquelas crianças que ficam na posição de achar que precisam ser sempre as boazinhas, as compreensivas, quando na verdade não sabem lidar com a sua própria agressividade”, explica Ana Cássia. O problema é que o grupo capta esse jeito e pode usá-lo de maneira perversa. Ou seja: ser compreensivo e sensível ao outro é uma coisa. Ser bonzinho já é bem diferente...

Como a criança aprende a perceber o outro

“A crianças nasce como se fosse o mundo. No relacionamento com a mãe, com a figura cuidadora, é que ela nota que existe um outro. Assim, ela vai ampliando sua capacidade de reconhecer que o mundo existe além de ela mesma”, explica Ana Cássia. Em outras palavras, é aos poucos que a criança supera seu egocentrismo e começa a perceber que as pessoas ao seu redor têm sentimentos e vontades próprios, que independem de sua existência. E é claro que os pais podem ajudar nesse processo. A chave está em ajudar o filho a decifrar que por trás das ações existem sentimentos, ou seja, que é preciso aprender a se colocar no lugar do outro para entender por que cada um age de uma forma. “Se a criança consegue olhar o outro sem ser melhor nem pior, aumenta a possibilidade de ela conseguir percebê-lo melhor e aceitá-lo, mesmo que tenha características diferentes da sua”, completa Quézia.

É claro que esse é um aprendizado que deve ser vivenciado no dia a dia. Quando a criança, por exemplo, reclama que um colega a destratou, é preciso conter o impulso de imediatamente sair em defesa do filho e massacrar esse colega (“esse menino não presta”, "essa criança não é boa companhia”, "fique longe dele"). “Se o pai trata a situação colocando o outro como o ruim da história, ele está considerando o filho como o centro do mundo”, explica Ana Cássia. É claro que o pai deve acolher a dor do filho que se sentiu magoado, ferido, injustiçado. Mas, ao mesmo tempo, é preciso estimular a compreensão sobre o outro: talvez seu amigo tenha ficado com vontade de ter um carrinho como o seu, talvez ele esteja passando por um mau momento em casa, talvez tenha se aborrecido com algo que você fez... Só assim a criança vai aos poucos adquirindo esse olhar, que pode fazer dela uma pessoa querida e preocupada com o próximo.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Na mídia!


Acesse o vídeo abaixo e confira a entrevista da psicopedagoga Roneida Gontijo, para o programa Sempre Feliz, pela Rede Super, sobre o bullyng nas escolas.



sexta-feira, 3 de julho de 2015

Na mídia!

Hoje, a psicopedagoga Roneida Gontijo participa, ao vivo, do programa Sempre Feliz, pela Rede Super e fala sobre o Bullyng nas escolas, a partir das 19h30, não perca!

Assista pelo canal 23 UHF ou ainda pelo site www.redesuper.com.br



quinta-feira, 2 de julho de 2015

Projeto Adolescer

O projeto Adolescer está de volta e cheio de temas interessantes e atuais para serem debatidos. 
As inscrições já estão abertas e as vagas são limitadas. Não perca!


quarta-feira, 1 de julho de 2015

Elogiar as pessoas pode transformar a relação entre vocês



No palco das relações humanas, fica muito claro o quanto é complexo conviver pacificamente. É preciso sabedoria, tolerância, compaixão e muita compreensão, porque por mais rudeza que alguém demonstre em seu comportamento, dentro dele mora um filho de Deus, com potencialidades ainda ocultas, e muitos medos, traumas e carências de ordem afetiva e emocional para serem curados.

• É através do elogio que você vai construir pontes entre você e os que o cercam, derrubando os muros da arrogância e do egoísmo, duas posturas de vida que nos distanciam das realizações.

• A melhor forma de se aproximar das pessoas e conquistá-las para o seu modo de pensar é elogiar o seu progresso, por menor que seja, e incentivá-las continuamente, de preferência em público, para que todos se sintam motivados a crescer também.

• E o mais recompensador é que, ao reconhecer o valor do outro, você ativa um círculo virtuoso, atraindo para perto de si, naturalmente, pessoas incentivadoras, cheias de gratidão e entusiasmo.

• Caso precise fazer uma crítica, para que ela seja realmente eficaz e não provoque ressentimentos, atente para isso: fale com a pessoa em particular e expresse primeiro os seus próprios erros e dificuldades.

• Em seguida, faça um elogio merecido, encaixe a crítica necessária e finalize com mais um elogio, deixando na outra pessoa a sensação de que o erro dela será fácil de corrigir.

• Guarde bem: condenações e queixas são posturas de distanciamento, enquanto que elogios e agradecimentos são fantásticas atitudes de estreitamento dos laços afetivos, sociais e profissionais.