terça-feira, 30 de outubro de 2018

Na mídia!

Para quem perdeu a minha última entrevista sobre alienação parental e suas consequências, no programa Manhã Viva, pela TV Canção Nova, segue o link com o programa completo. Confira!


Convite

Olá, queridos (as)!

Preparei um convite super especial para vocês sobre o 4º Congresso Internacional de Neurociências e Aprendizagem, que tem como abordagem as “Práticas Inovadoras e Tecnologias na Educação: Desafios e propostas para atuação com a geração digital”. Confira!



Informações: 💻 http://brainconnectionbrasil.com/

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Crianças curiosas vão melhor na escola, diz estudo


Por que a grama é verde? Onde o sol cai quando se põe? Não há limites para as perguntas das crianças e não deveria haver. Segundo um estudo da Universidade de Michigan, a curiosidade pode ser determinante no aprendizado. Em testes de leitura e matemática, as crianças mais inquisitivas apresentaram melhor desempenho, e mesmo quando pertenciam a classes mais baixas, se equiparavam aos colegas mais abastados.

Para chegar a essa conclusão, foram avaliadas 6 mil crianças dos 9 meses aos 2 anos, e depois aos 5, já em idade escolar. Embora a maior curiosidade esteja sempre atrelada ao maior desempenho acadêmico, essa relação é ainda mais expressiva em crianças com baixo nível socioeconômico. “Promover a curiosidade pode ser uma maneira de combater a reconhecida lacuna de desempenho dessas crianças mais pobres”, destaca Prachi Shah, autor do estudo.

Edimara Lima, diretora da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), defende que o aprendizado da criança está diretamente relacionado a sua capacidade de fazer perguntas. “É muito comum um aluno dizer que não entendeu nada. Agora, quando o aluno sabe dizer qual é sua dúvida, fica mais fácil atendê-lo. A criança 'perguntadeira', tende a ser mais culta, a buscar mais conhecimento”, explica.

Segundo a especialista, o processo de aprendizagem consiste em uma transgressão daquilo que está estabilizado. Como a criança curiosa está sempre questionando, não aceita passivamente uma narrativa, fato ou novidade. “Às vezes você lê a mesma história para duas crianças e, enquanto uma aceita tudo que está sendo contado, a outra quer saber onde fica essa floresta, por que a mãe da Maria não foi pedir ajuda no farol… Quando ela está ouvindo, está pensando e se expressando”, conta.

Partindo do princípio que a criança pequena já é naturalmente curiosa, o ambiente seria responsável por manter, incentivar ou matar essa curiosidade. “Por isso, os pais precisam valorizar e estar atento às perguntas dos filhos. Uma resposta ríspida, impaciente, que não satisfaça a curiosidade ou desqualifique uma dúvida, vai matando essa curiosidade”, afirma. “Não é que o adulto precise saber todas as respostas ou estar disponível o tempo todo. Um ‘não sei’ acompanhado de uma pesquisa, muitas vezes conjunta, ou um ‘agora estou ocupado’ e depois retomar a pergunta de fato, já basta”, diz a especialista. 



terça-feira, 2 de outubro de 2018

Como lidar com os conflitos que acercam o relacionamento entre pais e filhos na adolescência?


Quando os filhos chegam na adolescência, é comum que sua relação com os pais sofra algumas modificações que podem gerar conflitos familiares. Isso acontece porque é justamente nessa idade que os jovens começam a questionar mais e ter uma atitude vista como rebelde dentro de casa.

Para os pais, essa fase pode ser marcada pela insegurança por conta de todas as mudanças comportamentais dos filhos. Trata-se de uma situação nova para a família e, para que essa nova etapa seja vivenciada de maneira tranquila, é preciso desenvolver Inteligência Emocional para administrar os conflitos naturais e evitar brigas desnecessárias.

Dicas para administrar conflitos com filho adolescentes

Aceite que seu filho cresceu

Muitos pais têm dificuldades para aceitar que aquela criança que viram nascer está crescendo e, por conta disso, acabam criando regras muito rígidas e monitorando demais os filhos — impedindo que eles tenham sua privacidade. Essa é uma maneira que os pais encontram para manter os filhos por perto, mas é fundamental sempre questionar se os limites estão sendo impostos para proteger seu filho ou a si mesmo.

A adolescência é uma fase da vida em que o indivíduo precisa descobrir coisas novas, e esse processo é fundamental para que ele cresça e se desenvolva. Portanto, não tente retardar essas mudanças ou dificultar situações novas como namorar e sair com os amigos. Em vez disso, prefira sempre incentivar e orientar seu filho a rever seu comportamento.

Mantenha um diálogo horizontal

Durante essa fase, é importante modificar a maneira como você conversa com seu filho. Tente não se impor tanto com algumas coisas e manter um diálogo mais horizontal: fale sobre suas experiências, mas sempre tentando entender os pontos de vista do seu filho. Dessa maneira é possível criar uma relação de confiança em que o jovem se sinta mais confortável para contar sobre as novas situações que está vivenciando, sem ter medo de ser reprendido.

Lembre-se que você é um espelho

Ao exigir determinado comportamento de seu filho, certifique-se que você está dando o exemplo adequado. Os filhos repetem os comportamentos dos pais, e não adianta você cobrar uma atitude respeitosa se vive brigando com os outros e tratando os familiares com agressividade. Faça um exercício de observação de suas atitudes, refletindo se elas estão de acordo com o que você cobra dos seus filhos.

Faça críticas construtivas

A tendência é que, nessa fase da vida, as cobranças em relação aos estudos e a construção de um futuro aumentem. Por esse motivo, alguns pais criticam e exigem em excesso, estabelecendo uma relação muito tensa. Fique atento para fazer críticas construtivas, explicando sempre o motivo de suas cobranças. Quando houver alguma punição, explique as razões para o castigo e não deixe de elogiar quando seu filho realizar algo positivo.


Fonte: SBIE