quinta-feira, 25 de abril de 2019

A partir de que idade é recomendado obter acompanhamento psicológico



Diferentemente do adulto, que consegue compreender o que está acontecendo e o motivo de determinadas ações, as crianças utilizam outros métodos de comunicação para demonstrar sua angústia.
Nem sempre a infância é sinônimo de um período livre de preocupações e sofrimento. Não raramente crianças chegam aos consultórios de psicologia quando apresentam problemas que ultrapassam o entendimento dos familiares e escola.
Sabe-se que dificuldades são desafios que fazem parte do processo de crescimento, porém é necessária atenção aos sinais que indicam que os problemas podem estar prejudicando o desenvolvimento normal do pequeno. É neste momento que se vê necessário o profissional da psicologia.
Os primeiros sinais de problemas incluem a hiperatividade, dificuldade de concentração, agressividade, comportamento inadequado, dificuldade em brincar com outras crianças e ansiedade da separação e social, estes comportamentos podem comprometer o desempenho escolar da criança e sua vida familiar.

terça-feira, 23 de abril de 2019

Depressão na adolescência


Essa talvez seja uma das maiores tarefas para os pais e as mães de quem está na puberdade. A fase do “nem-criança-nem-adulto” marca o início de uma série de transformações avassaladoras. Não por acaso serve como pano de fundo para esses indivíduos em formação enfrentarem uma doença que, até pouco tempo atrás, parecia coisa só de gente grande: a depressão.

O problema não só existe como já é bem prevalente no universo teen: atinge um em cada cinco jovens entre 12 e 18 anos (faixa etária considerada como adolescência no Brasil). Há uma lista de motivos por trás do panorama tão assustador. Questões sobre sexualidade, dificuldade em lidar com frustrações, bullying, além de pressão pela escolha da carreira e por um bom desempenho escolar estão na base de conflitos que podem funcionar como agravantes.

Reconhecer a depressão na adolescência é mais difícil porque, nessa fase, todos mudam seu comportamento naturalmente, o que pode refletir em maior isolamento. Para essa situação ser considerada normal e saudável, precisa vir intercalada com momentos de convívio. Muitas vezes, o adolescente até quer pedir ajuda, só que não sabe como. Ele se sente julgado e diminuído pelos pais e colegas.

Não à toa, entre as recomendações da Associação Americana de Pediatria (AAP) está justamente o maior envolvimento da família no mundo do jovem. Mais difícil do que notar a dor dos filhos é reconhecer que esse sentimento é tão limitante que exige, sim, um acompanhamento especializado. E esse momento é um divisor de águas: ora, se a depressão em adultos é tão devastadora, imagine entre a turma que está só no começo da vida. Por isso, o desejável é que todos que convivem com o jovem deprimido consigam estar presentes para auxiliá-lo a encarar essa fase conturbada. Cercado de cuidados, ele passará a enxergar o amanhã com muito mais otimismo.

Na mídia!

Depois do massacre em Suzano e o atentado em uma mesquita na Nova Zelândia, muitos falam da influência dos videogames na vida dessas pessoas. Ela é boa ou ruim? O videogame tem mesmo esse poder de influenciar o comportamento dos jovens? Foi sobre esse assunto que falei em entrevista ao programa De Tudo um Pouco, pela Rede Super. Confira!


Na mídia!

90 bebês de mães entre 10 e 19 anos de idade nasceram, por dia, em Minas Gerais, no ano passado. Foi sobre esse assunto que falei em entrevista ao programa Brasil Urgente Gerais, pela TV Band Minas. Confira!
⠀ 

terça-feira, 2 de abril de 2019

Projeto Adolescer



Convidamos vocês jovens a participar de mais um grupo de adolescentes em busca de autoconhecimento.

Teremos roda de conversa, debates e dinâmicas, onde discutiremos vários assuntos como depressão, ansiedade, autoestima, conflitos familiares, amizades, namoro, o sentir só, equilíbrio emocional, escolha profissional, entre outros.

Nosso Projeto visa proporcionar a vocês, momentos de reflexões e possíveis soluções para os seus mais profundos sentimentos.

Espero vocês para essa viagem interior com três encontros mensais.
.
💠 Interessados entrar em contato pelo (31) 99251-6238 ou (31) 99427-0620
.
💠 Coordenadoras:
Lígia Franckevicius - Psicóloga e Coach 
Roneida Gontijo - Psicóloga e psicopedagoga
.
Turma 1 - Início em Abril
Turma 2 - Início em Maio
Turma 3 - Início em Agosto
Turma 4 - Início em Outubro

Importancia de evitar os vícios


Durante a infância e a adolescência, o ser humano aprende a conviver em sociedade, a seguir regras, a entender como o mundo funciona. São fases da vida, cada uma com suas características específicas, que marcam uma pessoa para sempre.

Um período de tantas mudanças torna os jovens, que ainda são seres em formação, vulneráveis à atratividade das drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas. O consumo de substâncias psicoativas, como as contidas no tabaco, álcool e outras drogas alteradoras de consciência, pode provocar problemas no desenvolvimento dos jovens e causar transtornos que os seguirão pelo resto da vida. Por exemplo: durante a adolescência ocorrem mudanças biológicas muito importantes. Alguns sistemas, como o inibitório, não estão amadurecidos. É um sistema importante para controlar determinadas atitudes do indivíduo. Outras regiões do cérebro humano também ainda não estão maduras durante a adolescência, como a que afeta as tomadas de decisões e a capacidade de avaliar riscos.

Consequências do bullying


Há reflexos negativos no processo de socialização e aprendizagem, bem como na saúde física e emocional. O bullying ainda destroe a autoestima da vítima, afeta seu rendimento escolar, suas relações presentes e futuras, sua visão de mundo. A maioria das crianças que sofreram esse tipo de violência apresentam Transtorno por Estresse Pós-traumático (TEPT), Ansiedade Generalizada, tendência à depressão. Cabe acrescentar que os efeitos não se limitam ao momento presente da vítima, contaminando sua infância de forma irreversível. Eles avançam para sua vida adulta, como demonstram vários estudos, cujas conclusões atestam uma relação entre o estresse sofrido a partir do assédio escolar e a tendência a contrair doenças físicas (doenças metabólicas e cardiovasculares) e psiquiátricas, como transtornos de alimentação, uso abusivo de álcool e outras substâncias tóxicas e depressão.

Quando as redes sociais podem se tornar um problema?


O impacto que as redes sociais têm em nossas vidas trouxe muitas mudanças positivas, porém é preciso ficar atento para os malefícios que o seu uso indevido pode trazer. Em análise a um estudo da Sociedade Real para Saúde Pública (RSPH, na sigla em inglês), do Reino Unido, foi confirmada que o uso das redes sociais está ligado a exposição da imagem pessoal. Dentre as redes sociais pesquisadas, o Instagram foi considerado como mais problemático à saúde mental dos jovens. 

O aspecto da exposição de imagem está realmente associado com o imediatismo. A justificativa para a crescente preferência (do uso do Instagram) está ligada ao aspecto visual e ao foco do “aqui e agora”. A imagem tem uma alusão do real e as pessoas buscam causar reações e sensações com suas fotos.

Entretanto, nem sempre os comentários e/ou discussões são de formas positivas. O retorno negativo de uma postagem pode acarretar uma série de problemas aos usuários, principalmente se este for um jovem que está em processo de transformação e descobrimento.

De acordo com a pesquisa da RSPH, de 14 fatores pesquisados, o Instagram foi reprovado em 7 aspectos. Sendo que, para os jovens, o aplicativo afeta negativamente a autoestima devido a imagem corporal, o sono (ou está associado a transtornos decorrentes das poucas horas dormidas) e ao medo da exclusão em eventos sociais. A pesquisa apontou ainda que os jovens acreditam que a rede social possa estimular o assédio digital, gerar ansiedade, além de sintomas depressivos e a sensação de solidão. 

Importância das amizades na vida do jovem



Para o adolescente, amizade significa criar laços entre as pessoas que têm sentimentos de lealdade, proteção, intimidade, reciprocidade, ajuda mútua, compreensão e confiança. As relações com os amigos nessa fase constituem um dos principais fatores para a construção da identidade e para a definição de valores, ideias e opiniões sobre os outros e o mundo. Por isso, os amigos desempenham um papel complementar ao da família.