terça-feira, 29 de outubro de 2013

Estresse: conheça o lado positivo

 
Lidar bem com esse tipo de situação pode melhorar seu emprego e relacionamentos
 
Existem diversos graus de estresse e, como tudo na vida, as quantidades excessivas dessa sensação são nocivas para a nossa saúde. Porém, alguns estudos têm aparecido para tirar do estresse o estigma de vilão nessa história toda. Em 2012, um grupo de cientistas da University of Wisconsin-Madison (Estados Unidos) revisou os dados de uma pesquisa feita em 2006 pela National Health Interview Survey, e analisou os impactos do estresse na morte das pessoas. E chegaram à impressionante conclusão de que o estresse só causou um real impacto na saúde daqueles que acreditavam que ele era algo nocivo. Aqueles que não pensavam dessa forma não tiveram morte prematura decorrente dessa pressão.

Para alguns especialistas, tudo depende do estágio em que o quadro está. "Na primeira fase o corpo produz apenas adrenalina que dá força, vigor e energia deixando o organismo de prontidão para enfrentar as tensões que surgirem ao longo do dia", explica a psicóloga Aretusa dos Passos Baechtold, mestre em Psicologia Clínica pela PUC-Campinas e psicóloga do Instituto Psicológico de Controle do Stress (IPCS). "No entanto os benefícios do estresse só serão válidos se ele não durar mais de 24 horas por adaptação ao estressor ou adaptação ao mesmo", alerta.

Outra questão é que muitos dos fatores causadores de tensão são internos, por isso mesmo encarar o estresse como algo positivo os reduz. "Quanto mais o indivíduo conseguir ver que dificuldades aparecem para todos e cada uma delas são oportunidades para aprender novas formas de superação, melhor ele lidará com o estresse", considera a psicóloga clínica Marisa de Abreu.

Mas está difícil encarar essa tensão toda como algo bom para você? Basta pensar que ela nada mais é do que um mecanismo de defesa do nosso corpo, que libera adrenalina para que as funções do nosso organismo se otimizem. Então os músculos se tencionam para o corpo poder fugir ou lutar, o coração e a respiração se aceleram para que mais oxigênio se espalhe pelo corpo e também para o cérebro, e até o suor está ai para que você se refresque.

Inclusive, o corpo se prepara para que depois os efeitos da adrenalina sejam atenuados. "O cortisol irá produzir uma série de reações metabólicas no organismo, que facilita sua adaptação ao impacto do estressor", ensina o psicoterapeuta José Roberto Leite, fundador e diretor do Centro de Estudos em Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
 
Fonte: Portal Minha Vida

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Limites. Ainda dá tempo?

 
Os erros de educação cometidos na infância produzem efeitos danosos na adolescência
 
Os pais de adolescentes convivem com um eterno desafio, que é impor limites aos filhos. "É um fenômeno da alternância de gerações", teoriza o psiquiatra paulista Içami Tiba. "Os pais dos jovens de hoje foram educados de forma autoritária e, com medo de repetir o erro com os próprios filhos, acabaram caindo no extremo oposto, que é a permissividade." Para os pais que descuidaram da tarefa de colocar freios na infância e agora têm de lidar com adolescentes intratáveis, uma má notícia: com o tempo, fica difícil reverter esse quadro. Mas não é impossível, claro. "O adolescente é um ser em desenvolvimento. Mesmo que seja um caso perdido, os pais nunca podem partir dessa premissa", afirma o psiquiatra Francisco Baptista Assumpção Junior, do Hospital das Clínicas de São Paulo. 
            
Para auxiliar os pais nessa tarefa espinhosa, existe uma vasta literatura sobre o assunto. Lançado recentemente, Limites sem Trauma, da educadora carioca Tania Zagury, já vendeu 50.000 exemplares de dez edições. Disciplina – O Limite na Medida Certa, de Içami Tiba, tornou-se um sucesso, com 356.000 livros vendidos em 36 edições. O que os pais devem ter em mente, em primeiro lugar, é que não adianta agir como no passado. Antigamente, quando um filho queria fazer alguma coisa que os pais reprovavam, bastava um deles dizer: "Você não fará isso porque eu não quero". E o assunto estava encerrado. Isso não funciona mais. Os jovens são mais bem informados. São mais questionadores. Isso é bom. Significa que, no futuro, não irão aceitar qualquer coisa que lhes for imposta. Os pais, no entanto, ganharam um trabalho extra. Não basta proibir. É preciso justificar, com bons argumentos, a proibição. Antigamente, eram os filhos que tinham de dar explicações aos pais. Hoje, são os pais que, na hora dos limites, as dão aos filhos. "O pai moderno é aquele que estabelece limites com fundamentos educacionais", ensina Tania Zagury.
              
Os especialistas concordam em um ponto: a boa educação do adolescente é aquela que começa na infância. É preciso estabelecer regras claras desde cedo para evitar futuros problemas de comportamento. A falta de limites é encarada como algo negativo pela própria criança. Para ela, isso pode ser sinônimo de falta de afeto. Outro problema frequente é a discordância entre os pais. É importante que ambos cheguem a um acordo antes de impor as regras. Caso contrário, a criança fica sem saber quem está certo. Ou, pior, pode explorar essa contradição. Os especialistas comparam o processo educacional a um barco. É importante que, desde a infância, os pais remem na mesma direção.
              
Trata-se de um desafio complicado, mas é essencial enfrentá-lo. A falta de limites não causa apenas constrangimento familiar. Um jovem que burla as regras em casa e não é punido tende a fazer o mesmo fora. E as punições do mundo real costumam ser mais severas. Pesquisas mostram que grande parte dos adolescentes de classe média que dirigem embriagados, tomam drogas ou entram em brigas de gangues – provocando acidentes ou arriscando a própria integridade física – vem de famílias que não souberam impor limites a eles.

Fonte: Veja

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Dividir bem o tempo é segredo para impor limites aos filhos sem culpa

 
Psicoterapeuta dá dicas para cuidar da casa, dos filhos e do trabalho sem estresse
 
Com exceção daquele cuco velho da vovó na parede, o relógio não para nunca. Todo mundo sabe que ser mãe exige se desdobrar em mil e revelar a cada dia uma nova habilidade. Depois do trabalho, do supermercado, do leva e traz as crianças da escola, do arrumar a casa, de brincar com os filhos, ufa!, você pensa: ainda falta fazer coisa e o dia já passou! Pode ficar calma.
 
Essa angústia é o mal da mãe moderna, e encontra raízes mais antigas do que se imagina. A mulher moderna assume mais papéis e responsabilidades muitas vezes ditadas pelo consumo, que por sua vez são mecanismos de compensação da sua ausência perante os filhos.
 
Logo, "quem precisa comprar mais, precisa trabalhar mais", explica o psicoterapeuta Leonardo Fraiman, autor do livro "Caminhos para o Amadurecimento".
 
Mas essa mulher que carrega a imagem da mãe leoa, que faz tudo ao mesmo tempo, já começa a questionar seus papéis, ponderar o que vale mesmo a pena e imprimir mais qualidade as atividades que realiza em um determinado espaço de horas. "Ela não vai conseguir ser prefeita em tudo, mas para o desenvolvimento emocional dos filhos, é importante que quando esteja com eles, seja por inteiro", diz Fraiman.
 
Saber administrar bem o tempo e dividi-lo com a família faz parte de uma vida mais saudável. O primeiro passo é ter disciplina e planejamento. É necessário fazer as crianças cumprirem horários: para acordar, para comer, para fazer a lição, para brincar.
 
 Essa organização de tarefas básicas na vida mãe e filho vai permitir que as outras janelas no dia fiquem mais claras para outros afazeres. "Como eu trabalhava o dia todo e chegava só à noite em casa, acabava aliviando na hora de cobrar a lição dos meninos. Fatalmente eles passaram a render menos na escola e mudei minha atitude. Mas demorei para perceber que mãe boa na maioria das vezes é mãe chata", conta a administradora de empresas Solange Nogueira, 38 anos, de São Paulo.
 
Ter tempo para você e ainda assim apoiar os pequenos é o grande dilema da maternidade. Mas é possível flexibilizar horários e adaptar as situações para estar presente. Levar trabalho para casa, por exemplo, é muito comum entre os pais.
 
Aproveite que seu filho está fazendo a lição escolar para ficar ao lado dele e terminar aquele relatório. "Para as crianças, ver os pais fazendo algo é uma forma de conhecê-los e compreendê-los melhor", ensina Leonardo Fraiman.
 
Outra forma de multiplicar e melhorar seu tempo é diminuir distâncias em vez de passar muito tempo a caminho dos lugares.
  • Aproveite para malhar na mesma academia onde o filho faz natação e a filha faz balé
  • Matricule a criança numa escola perto do trabalho
  • faça as unhas e a depilação enquanto o filho está na aula de inglês
  • viaje com o maridão ou com as amigas enquanto ele passa um final de semana na casa dos avós
  • Faça uma máscara de beleza enquanto assiste um filme com eles na TV
  • Faça a feira e na volta peça para eles ajudá-la a guardar as compras.
  • Essas e outras tarefas vão revelar aos filhos sua melhor faceta, não a de mãe leoa, mas a de mãe humana, que precisa de ajuda e agradece a companhia deles.
Fonte: Minha Vida

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Pais que também são mães

Especialista fala sobre o desafio que alguns homens encaram na hora de criar os filhos sozinhos
 
Na novela “Avenida Brasil”, Silas (Ailton Graça) criou Darkson (José Loretto) sem uma mãe por perto, mas o garoto teve outras figuras femininas para se apoiar.
Foto: TV Globo
 
Na nossa cultura, é comum que as mães sejam responsáveis por cuidar dos filhos enquanto os pais são responsáveis por sustentar a família. Mas a realidade nos mostra que muitos homens estão assumindo o papel que originalmente eram das mulheres. Os pais estão se tornando mães. Os papéis não estão sendo invertidos, mas compartilhados.
 
A psicóloga Silvana Martani comenta que o antigo modelo de criação, aquele herdado dos nossos pais, não é mais uma regra social. “As novas gerações serão educadas com uma nova postura quanto aos filhos e seus cuidados. Mas ainda deve ser um acordo entre o casal em relação à divisão de tarefas”, diz. Ou seja, apesar da responsabilidade e da consciência de que o homem também deve participar da vida do filho, ainda há pontos a serem acertados.
 
Pais solteiros
Além da realidade de que os casais transcenderam os antigos costumes, há também homens que assumiram o compromisso de criar seus filhos sem a presença de uma mulher. Eles acabam atuando como pais e como mães, ao mesmo tempo. Segundo Silvana, por ser um comportamento singular, há um pouco de preconceito com esse tipo de criação. “Ainda é ‘novo’ ver homens desempenhando papéis considerados femininos”, completa.
 
Muitos duvidam da capacidade de um homem criar tão bem um filho quando uma mulher, mas isso não impede que eles continuem com o seu trabalho. Silvana ainda comenta que não acredita que um pai tem restrições em relação aos cuidados oferecidos aos filhos. O fato de um homem não poder gerar uma criança dentro da barriga ou dar leite materno não são fatores decisivos na relação paternal criada ao longo dos anos.
 
Figuras paternais
Quando a criança não tem um pai ou uma mãe presente, ela tende a se espelhar em outras figuras sociais para sua formação, como uma avó, uma tia, uma professora, uma irmã e etc. As figuras parentais são muito importantes para os filhos e, segundo a psicóloga, em muitos casos, outras pessoas conseguem desempenhar esse papéis sem causar prejuízos à criança. De modo geral, os pais que fazem papel de mãe não estão completamente sozinhos, pois há outras pessoas que influenciam na criação de um filho.
 
Fonte: Papo Feminino

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Ingerir álcool durante a gravidez aumenta risco de ansiedade e depressão

 

Estudo constata que 12% das mães admitiu ter ficado bêbada no primeiro trimestre de gestação

Uma pesquisa realizada na Noruega descobriu que boa parte das mulheres cai na bebedeira durante os primeiros três meses de gravidez - e que esse hábito pode aumentar as chances delas sofrerem sintomas de depressão e ansiedade. Os autores são do Instituto Norweigen de Saúde Pública, em Oslo, e o trabalho foi publicado na revista científica Acta Obstetricia et Gynecologica Scandinavica.

Os autores analisaram dados de 66.111 mulheres grávidas e seus parceiros - todos fizeram parte do programa Norwegian Mother and Child Cohort Study (MoBa). As mães preencheram pesquisas relacionadas ao uso de álcool em a décima sétima e trigésima semanas de gestação. O testeAlcohol Use Disorder Identification Test-Consumption (AUDIT-C) foi utilizado no presente estudo para medir o uso de 
álcool leve (0,5 a 2 unidades ou 1 a 4 vezes por mês) e consumo excessivo de álcool (ingestão de cinco ou mais unidades de álcool em um único episódio). Na Noruega, uma unidade de álcool equivale a um copo (1/3 de litro) de cerveja, uma taça de xerez de vinho fortificado, ou uma dose de licor. Os autores também mediram a presença de emoções negativas durante o período da gestação analisado, utilizando o Symptom Checklist Hopkins, que mede a ansiedade e a depressão.

De acordo com a análise feita pelos pesquisadores, 12% das mulheres admitiu ter ficado bêbada durante os primeiros meses de gestação. Os resultados indicam ainda que quanto mais pensamentos negativos a grávida tinha, maiores eram as chances de ela ter ingerido álcool no primeiro e segundo trimestre, sendo 27% de chance no primeiro e 28% no segundo. Para cada ponto de aumento na escala de negatividade, as chances de a mulher ter feito consumo excessivo eram superiores a 55% no primeiro trimestre e maiores que 114% no segundo trimestre.

Os cientistas afirmam que os resultados mostram claramente uma ligação entre as emoções de uma mãe, como depressão e ansiedade, e uso moderado de álcool e consumo excessivo durante a gravidez. Entretanto, mais estudos são necessários para entender por que as mulheres continuam a beber álcool durante a gravidez, apesar das advertências de saúde.
Fonte: Portal Minha Vida

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Tratamento psicoterápico auxilia no combate à ansiedade

 
Especialistas falam sobre técnicas que são utilizadas e formas de tratar a pessoa ansiosa
 
Que quem sofre de transtornos de ansiedade precisa de auxílio especializado para lidar com problema, não há dúvidas. Porém, a incerteza surge no momento de escolher a quem pedir ajuda. “A ansiedade é um pensamento, sensação persistente, algo que não dá espaço para mais nada. E é o psicólogo o profissional capacitado e treinado para lidar com estas situações, desde o mapeamento de sua origem até a cura plena da situação”, afirma o psicólogo José Roberto Palcoski.
 
O acompanhamento psicológico é, portanto, essencial para ajudar o paciente a ter consciência da doença e a melhor maneira de conseguir achar uma saída. No entanto, na maioria dos casos, a combinação com o tratamento psiquiátrico é que gera os melhores resultados. “A psicoterapia associada ao emprego de medicamentos já demonstrou, em pesquisas, uma eficaz combinação”, destaca a psicóloga Iracema Teixeira.
 
Diversidade
Uma vez feito o diagnóstico, as terapias com enfoque no psicológico são importantes para acompanhar a evolução do paciente em relação à doença, além de ser um grande suporte para o doente. Ele compartilha seus problemas, sofrimentos e sentimentos com o psicólogo, que o auxilia na melhor maneira de enfrentar e vencer o transtorno. O tratamento é feito por meio de sessões, no qual paciente e psicólogo se encontram. Ao contrário dos medicamentos, que agem diretamente no organismo, as sessões de terapias proporcionam que o paciente se conheça internamente e busque a cura, com a ajuda do profissional.
 
Da mesma forma que existem diversos tipos de transtornos de ansiedade, cada um com sua complexidade, também existem vários tipos de tratamento psicoterápico. “Para cada nível de ansiedade temos uma forma diferente de abordar o tratamento, desde o trabalho frente ao pensamento que cerca a situação ansiogênica, até a combinação de medicações, psicoterapia, técnicas de relaxamento, hipnose e, é claro, o apoio social”, explica Palcoski.
 
A psicoterapia, por sua vez, está dentro de várias linhas da psicologia. Alguns exemplos, são:
 
+ Psicologia analítica: tem como foco principal o inconsciente.
 
+ Gestalt-terapia: relação da pessoa com o mundo.
 
+ Psicanálise: trabalha, principalmente, com a personalidade do paciente.
 
+ Terapia cognitiva comportamental (TCC): lida com as experiências pessoais e os diferentes níveis do comportamento.
 
É importante lembrar que cada pessoa possui sua individualidade e por isso somente um profissional, após realizar uma análise clínica, poderá fazer o diagnóstico do melhor tratamento.
 
Colhendo os frutos
 
Difícil pedir paciência para alguém ansioso, porém, os resultados da terapia não surgem de uma hora para a outra. A melhora pode ser notada aos poucos, dependendo do paciente e do nível de ansiedade que ele apresenta. “Em geral, começamos a perceber a melhora por volta da décima sessão. O mais importante é não parar a terapia, pois o mais comum é que durante o tempo em que o paciente permanece em terapia se mantém bem, mas, se para antes do momento, acaba tendo uma recaída e possivelmente pode não ter aprendido a lidar com as suas situações de ansiedade”, ressalta o psicólogo.
 
Não parar a terapia não significa que ela deve ser feita para o resto da vida. Na maioria dos casos, os transtornos são resolvidos e o paciente recebe alta. “O desejo não é que as pessoas se tornem dependentes da terapia, e sim que durante esta aprendam a lidar com suas situações conflitantes da forma mais natural possível”, afirma Palcoski.
 
Fonte: Portal Papo Feminino

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Veja quais as formas de melhorar sua autoestima

 
A questão está ligada a como cada pessoa se vê e pode ser trabalhada de diversas formas
 
Muito se fala de autoestima e pouco se sabe como, de fato, aumentá-la. A autoestima envolve crenças e emoções. O que você pensa sobre você mesmo? O que deseja para você? Como desejaria ser? E como seria se você fosse exatamente como deseja ser? Pense agora como você se sente a respeito disso. Essas e outras perguntas geram pensamentos que criam sentimentos bons ou ruins. Como exatamente você se avalia? Como se julga? Como pensa sobre si mesmo? A forma como cada pessoa pensa sobre si determina o resultado de uma baixa ou alta autoestima. E como você se sente em relação a você mesmo? Quais são seus sentimentos sobre você? 
 
A autoestima também está ligada a características pessoais da personalidade e ser algo permanente ou temporário. Podem ser traços marcantes de como a pessoa se porta, de como ela lida com os próprios sentimentos e com os estímulos externos da vida cotidiana. E também podem ser condições psicológicas momentâneas, um estado específico mediante um fato ocorrido. 
Ainda dentro da autoestima podemos pensar sobre três pontos:            
  • autoimagem - a imagem estética de si próprio
  • autoaceitação - aceitar plenamente a si mesmo com as qualidades e os defeitos. Isso não quer dizer não poder mudar ou não detectar pontos a serem melhorados, é justamente ser capaz de olhar para si mesmo e conseguir aceitar quem se é e buscar sempre o caminho da melhoria continua. Viver é aprender, praticar e mudar quando for preciso
  • autoconfiança - confiar em si próprio, sendo capaz de manter quem se é, de poder mudar quando e se for preciso, de atingir os objetivos desejados. Está também ligado ao poder de desejar aquilo que se pode alcançar, mais cedo ou mais tarde, sendo capaz de sonhar e almejar o que se pode ter.
Pessoas com baixa autoestima têm mais dificuldade em buscar novas ações para a criação de mudanças do que outras pessoas. Quando aspectos negativos são percebidos em suas vidas, quem sofre com a baixa autoestima não consegue achar solução e só vê problemas. Isso acontece justamente porque a pessoa não é capaz de confiar em si próprio para a mudança. E também não se sente capaz de enxergar novas possibilidades de comportamento que possam levar a solução. 
 
De modo geral, quem tem autoestima numa parte da vida, costuma ter em outras, mas isso não é uma regra universal. Por isso, é importante lembrar que o conceito de autoestima deve ser entendido por partes. Nem todas as pessoas não são iguais nos diversos setores da vida. Há quem seja capaz de lidar muito bem com seu potencial profissional, mas não consiga viver bem no setor pessoal, amoroso, por exemplo. Isso pode acontecer, principalmente, quando a pessoa tem experiências reforçadas de resultados satisfatórios ou negativos. A autoestima é constituída pelo que cada pessoa pensa e sente de si própria, mas vale ressaltar que isso acontece também por resultado de experiências vividas. 
 
A percepção que cada um tem de si próprio nem sempre é a mesma que outras pessoas têm. Como cada um se vê pode ser muito diferente de como as pessoas o veem. De qualquer modo, os pensamentos negativos e pouco produtivos costumam ser um bom indício de que as coisas não estão bem dentro de si mesmo e possivelmente pode estar relacionado à questão da autoestima. 
 
Ser capaz de criar metas, sonhar, planejar e atingir os objetivos pode ajudar a fortalecer a autoestima. Mas, isso é uma parte do processo, afinal, ser capaz de acreditar que se pode vencer já faz bem a mente. Por isso, quando os pensamentos são diferentes de coisas boas e saudáveis, o melhor a se fazer é cuidar da expectativa, do que se deseja e espera de si mesmo. O importante é encarar a vida como uma bela escola, cheia de ensinamentos e novidades. O conhecimento de qualquer coisa é assimilado através da repetição e da satisfação de se permitir ser aprendiz. 
 
São diversas as técnicas de terapia que podem ajudar nesse processo de autodescobrimento e autoestima. A psicologia é uma ciência que se ocupa também desse tipo de pensamento e emoção. Hipnose e programação neurolinguistica (PNL) são ferramentas muitos úteis e bem aplicáveis para o propósito de cura e bem estar pessoal.
 
Fonte: Minha Vida

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Estresse na meia-idade pode aumentar risco de Alzheimer em mulheres

 
Divórcio e trabalho estão relacionados com demência após os 50 anos, diz estudo
 
As mulheres que lidam com uma grande quantidade de estresse no dia a dia durante a meia-idade sofrem um maior risco de desenvolver a doença de Alzheimer mais tarde na vida, sugere um novo estudo da Gothenburg University, na Suécia. O trabalho foi publicado online dia 30 de setembro no BMJ Open.

A equipe analisou dados de 800 mulheres suecas que foram seguidas por quase quatro décadas, começando quando elas estavam com 20 anos em média. As mulheres foram submetidas a exames psiquiátricos periódicos e responderam a perguntas sobre possíveis estressores da vida diária - como divórcio, dificuldades no trabalho e problemas de saúde pessoais ou dos membros da família.

Após 37 anos de acompanhamento, quando a mulheres completaram 57 anos em média, 19% delas desenvolveram demência - na maioria das vezes a doença de Alzheimer. E o risco subiu em conjunto com o número de estressores de vida que as mulheres haviam relatado quatro décadas antes. Para cada estressor, o risco da doença de Alzheimer subiu 17%. A relação persistia mesmo quando ajustados fatores de risco como pressão alta, diabetes e excesso de peso.

Isso não prova que uma vida estressante é a culpada pelo risco aumentado de demência, afirmam os cientistas. No entanto, eles afirmam que é "biologicamente plausível" que o estresse crônico possa contribuir para a demência. Segundo os autores, a questão não respondida é se os esforços para reduzir o estresse em sua vida podem cortar o risco da doença de Alzheimer mais tarde.
 
Fonte: Portal Minha Vida